terça-feira, 17 de setembro de 2013

AR - José Junqueiro abre ano parlamentar - Em defesa dos trabalhadores


O vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro acusou hoje o Governo de falar a duas vozes e reiterou a oposição dos socialistas à convergência das pensões por considerar que representará uma "tragédia social".
"Estamos a iniciar a terceira sessão legislativa com um governo que falhou todas as metas, defraudou todas as expetativas e que, no dia em que também inicia negociações formais com a `troika´, não se entende quanto ao défice ou quanto ao programa cautelar", afirmou José Junqueiro.
O deputado intervinha, pela bancada do PS, no período de declarações políticas no Parlamento, que "inaugura" hoje a terceira sessão legislativa da XII legislatura.
Junqueiro acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, de manterem "dois tons, duas vozes e dois discursos", revelando "dislexia política".
Para o deputado do PS, "teimosia, preconceito e cegueira ideológica" é o que "também define o desnorte da coligação", considerando que é preciso "arrepiar caminho".
O deputado considerou que "se perdeu o rasto" à "dita reforma do Estado", frisando que "se percebeu agora que não havia nenhum outro objetivo se não cortar" e "atrair o PS para os cortes".
Referindo-se à proposta para a convergência das pensões da Caixa Geral de Aposentações com a Segurança Social, José Junqueiro considerou que se trata de "um escândalo que, mais uma vez, sacrifica os mesmos do costume", os mais pobres, os funcionários públicos e os aposentados".
"Como já avisou recentemente [a ex-líder do PSD] Manuela Ferreira Leite, dentro de meses chegará a vez dos reformados da Segurança Social. Não, o PS nunca será parte dessa insensibilidade e tragédia social", declarou.

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