quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PIB - As boas notícias devem ser e não apenas parecer boas.


Pires de Lima, o novo ministro da Economia, reagiu com prudência à estimativa rápida do INE sobre o desempenho da economia do 2º trimestre. Os analistas e o PS também. Nem entendo como poderia ser de outra forma. 

Objetivamente o INE disse duas coisas: 
  1. A economia cresceu no 2º trimestre 1,1% se comparada com o mau desempenho do primeiro. E isso é um sinal positivo. É bom! Não é mau; 
  2. E disse que este indicador, se comparado com o período homólogo do ano anterior, revela que a economia se afundou em mais 2%. E isso é um sinal negativo. É mau. Não é bom!
O que se deseja é que existam mais sinais positivos e o melhor de todos eles será quando a economia, no final do ano, estiver positiva e não negativa. E o motivo é simples: os dados ontem conhecidos são estimativas rápidas, não são dados definitivos. Os dados definitivos que o país conhece apontam para cerca de 900 mil desempregados, quebra de 125.000 pessoas na população activa, recessão da economia superior a 6% desde 2011 e mais de 3.800 falências de empresas este ano. 
Quando tivermos sinais de inversão deste contexto, então sim, teremos razões para esperar que possamos seguir em frente.

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