segunda-feira, 8 de julho de 2013

TVI - Marcelo - Os conflitos no Governo, a carta de Vitor Gaspar e a escolha de Maria Luís albuquerque

Síntese - Marcelo continua a fazer a apresentação pública de candidatos do PSD às autarquias, ENQUANTO faz de conta que critica o deprimente espetáculo público do governo, reconhecendo que tudo falhou, desde Gaspar a Portas, criticando a nomeação de Maria Luís dizendo que é um Gaspar sem Gaspar, e até dizendo que o PR sentiu que fez "figura de parvo". E no fim o que faz Marcelo? Campanha para continuarem a votar PSD.

A semana numa palavra - Foi uma semana em que os conflitos que haviam no Governo vieram ao de cima da pior forma.

A carta de Vitor Gaspar - A carta tem uma parte ingénua e outra assassina. A ingénua em que faz o "mea culpa". Ele não faz uma confissão. Para Paulo Portas e Pedro Passos Coelhos a carta é assassina porque na parte final, Vitor Gaspar escreve que não há liderança no Governo. 
Teve o objetivo de atingir Paulo Portas porque também diz que não teve mandato para fechar a 7ª avaliação. Gaspar também quis tirar o tapee ao CDS e terá pensado que "não serei o bombo da festa do congresso do CDS". O congresso estava marcado para este fim de semana. Confirmou-se que Gaspar era o problema, não a solução. Eu acho que ninguém está morto. Ou vai para o estrangeiro, desde que não seja nomeado comissário europeu, ou andará por aí.

A escolha de Maria Luís Albuquerque - É Gaspar sem Gaspar. O primeiro ministro ficou com uma batata quente nas mãos. O verdadeiro ministro das finanças é Pedro Passos Coelho que não quis dar uma vitória total a Paulo Portas porque pensa, e bem que "tu (Paulo Portas) não vais fazer o mesmo que fizeste a outros líderes do PSD". Como fez a mim. Foi um erro de cálculo de Passos Coelho. A tomada de posse foi caricata. Não sei se o Presidente da República ficou furioso, mas deve-se ter sentido a fazer figura de parvo.

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