sexta-feira, 14 de junho de 2013

TVI - Constança CS - Aconteceu o costume, o governo engana-nos constantemente


Relatório FMI anuncia corte de 4,7 mil milhões até 2014 - Aconteceu o costume, o governo engana-nos constantemente. O governo nunca explicou porque apareceu o corte inicial de 4 mil milhões, tendo dito dito que até Fevereiro seriam especificados e definidos esses cortes. 
Em Maio, Passos Coelho apareceu com um pacote de 4,7 mil milhões para 2013,14 e 15 e na altura os líderes da coligação vieram dizer que tinha sido uma conquista do governo (ser estendido até 2015); Passos Coelho disse que nesses 4,7 mil milhões havia uma folga de 700 milhões e falou dela na carta à troika. 
O relatório mostra que já não há folga nenhuma e que os cortes são para 2013 e 14, e vem dizer que que isso não é um reforço de austeridade, quando é evidente que o é, ao concentrar o esforço em 2 anos. 
Espera que amanhã, no debate quinzenal, o PM explique de uma vez por todas o que está em causa, mas não acredita porque todo este dossier tem sido tratado com má fé. Também há uma novidade, de que tudo tem que estar aprovado até 15 de Julho, faltando praticamente um mês e sem que conheçamos nenhuma medida.
O FMI diz também que não foi feito nenhuma reforma de corte na despesa do Estado, sendo muito pessimista em relação á possibilidade de serem feitas daqui para a frente; e deixa um recado, de ter que haver um apoio firme do ponto de vista político, aparentemente dirigido à coligação, uma vez que reconhece que a coesão política e social já viu melhores dias.
O senhor Selassie propõe um corte nas pensões do Estado (o que já sabíamos) e um corte geral dos salários da FP e do sector privado, estabelecendo uma estratégia de empobrecimento de toda a população para fazer o ajustamento. AJS tem razão, em dizer que nem o PR nem o governo tiram qualquer consequência de tudo estar a correr tão malO problema já não é de legitimidade, é se o governo tem condições para avançar com este plano de cortes.

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