quarta-feira, 19 de junho de 2013

PAULO PORTAS - Cheque-mate ao PSD, moção de censura ao governo de Vítor Gaspar!

Paulo Portas tem uma mensagem simples: no governo só tem 12% de representatividade, a necessária para corrigir o PSD em tudo que de mau tem feito: aplicar a TSU, cortar mais reformas, privatização da RTP ... sim, porque de bom só mesmo o CDS/PP conseguiu ... foi um encanto ouvi-lo falar -:))-:))
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"O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje que o "desagravamento fiscal em sede de IRS" deve começar na atual legislatura governamental.
"É condição para esse desagravamento o equilíbrio com a disciplina orçamental e daí decorre a necessidade de redução da despesa ser consistente. 
Porém, a própria moderação fiscal é um instrumento de crescimento", sustentou. A moção de estratégia global "Responsabilidade e identidade", que formaliza a recandidatura de Portas à liderança do CDS-PP, foi lida na íntegra durante mais de uma hora, não tendo o presidente democrata-cristão respondido a perguntas dos jornalistas no final. Paulo Portas disse que o CDS-PP foi "obrigado a governar contra as suas convicções" nas medidas do OE para 2013, o que "causou e causa justificada deceção no eleitorado da maioria". O líder democrata-cristão disse, contudo, que "o aumento do IRS também aconteceu em consequência das decisões negativas do Tribunal Constitucional quanto a elementos importantes de redução da despesa pública". "O facto é que o CDS-PP, em nome da estabilidade governativa e da situação de emergência nacional em que nos encontramos, teve de ceder no compromisso de não aumentar o IRS; e aceitar uma reforma dos escalões e das taxas, que, ao invés de incentivar a mobilidade social, acentuou a penalização dos rendimentos", afirmou. Portas apontou como "obrigação do CDS-PP trabalhar, no quadro da maioria, para tornar possível, nesta legislatura, uma inversão de tendência no IRS, como de resto começa a fazer-se no IRC". Para o presidente do CDS, "a segunda metade da legislatura tem de corresponder a um segundo ciclo político". "Não apenas pelo horizonte visível da saída da 'troika' - que não é o fim dos constrangimentos, mas também pela absoluta prioridade de acelerar, no que de nós depende, a chegada a um ciclo de crescimento económico e a um ponto de viragem quanto à criação de emprego", declarou. Esta ideia é igualmente defendida na moção de que António Pires de Lima, gestor e presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, é o primeiro subscritor."

1 comentário:

  1. Não tenho paciência para ler tudo isso aí, a respeito dum político já tão conhecido por várias coisas tão más como o negócio dos submarinos ou o caso Moderna. Mas se bem entendi, estão a dizer que ele impediu os cortes nas reformas. Onde? Quando? Deve haver aí qualquer engano. Sou reformado, com uma reforma média (para ter direito à qual DESCONTEI 40 e tal anos), estou a perder cerca de 500 € na minha pensão com os cortes todos, incluindo as sinistras novas tabelas de IRS para este ano. Além disso, não ouço o Paulo Portas (nem o Seguro) falar dos cortes que o desGoverno quer fazer aos reformados da CGA, a pretexto de igualar os regimes, o que é mais uma vigarice inominável - se as carreiras foram diferentes, os regimes contributivos diferentes, as leis-quadro da profissão diferentes, como é que vão igualar o regime das reformas? Mas se é aqssim, porque não põem toda a gente, mas toda duma vez, a ganhar o mesmo, tipo Cuba ou Coreia do Norte? Porque é que estas pseudo-igualdades são só para os desgraçados que já estão na reforma, é por não terem sindicatos? Só pode... Que vergonha, que nojo tudo isto, todo este cinismo e falta de seriedade envolvido ainda por cima neste pseudo-argumentos de igualdade, vindos de quem está a provocar as maiores desigualdades de sempre neste país... E o mais lamentável é a direção do PS, à pala de retomar o barco do poder, alinhar nestas fantochadas. Pelos vistos, já estão a preparar a coligação com o Portas, então convém começar a dizer bem dele, é isso não é?
    ACHO É QUE ESTAMOS A PRECISAR DE FAZER O MESMO QUE OS BRASILEIROS, VIR TODOS PARA A RUA, MAS AGORA ACABAR COM ESTA VERGONHOSA CLASSE POLÍTICA. Ainda não perceberam que os portugueses já estão fartos dos vossos joguinhos e do vosso cinismo?

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