Almeida Henriques e Álvaro Santos Pereira |
Segundo o INE, no mesmo destaque onde estima uma recessão mais
profunda no primeiro trimestre do ano (na ordem dos 4% do PIB), diz que o
emprego caiu de 4.565,3 mil no quartro trimestre de 2012 para os 4.464,0 no
primeiro trimestre deste ano. Este é valor mais baixo desde que há registo nas
estatísticas do INE, que datam do primeiro trimestre de 1995, altura em que
existiriam 4.516,1 mil empregos na economia portuguesa.
As
projeções económicas em que assenta o Orçamento Retificativo entregue na semana
passada na Assembleia da República podem revelar-se otimistas e colocar em
causa o cumprimento das metas orçamentais, num orçamento com uma margem muito
estreita, considera a UTAO.
A
redução do défice orçamental este ano excluindo medidas temporárias deverá ser
de apenas 0,1 pontos percentuais do Produto Interno Bruto, em comparação com o
realizado em 2012, diz a UTAO.
"Se dúvidas houvesse, o INE terminaria com elas, mais uma vez. O ministério da Economia e do Emprego nunca funcionou. As muitas medidas, o "fazer coisas", devem ser avaliadas pelos resultados e estes estão à vista. Há quem quem pretenda, agora, confundir quantidade com qualidade. A primeira não significa a segunda, mas os resultados da segunda atestam a incompetência da primeira. E, mesmo assim, há, pelos vistos, quem tenha sido "muito feliz" durante dois anos. O país, tal como Viseu, com estes governantes ficou pior e não melhor"
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