Desde Fevereiro que o governo anda a empurrar com a barriga para a frente; não é possível continuarmos nesta farsa, sem que os portugueses percebam quais são os cortes.
A única certeza que temos é que os cortes vão ser de 4,7 mil milhões (e não 4), a que se juntam 1,3 mil milhões do TC; e desapareceram, como que por encanto, os 500 milhões adicionais que o MF tinha dito que seriam necessários para cumprir o défice este ano. Também não se percebe como se mantêm as previsões de crescimento para 2014 empurrando para esse ano o grosso dos cortes.
Estes cortes são dramáticos se não houver crescimento e o governo parte desse princípio, no que é uma mera previsão e hipótese.
Pergunta como é possível haver uma rebelião no Conselho de Ministros e onde está a coordenação política do governo. O DEO deve ter “umas linhas” sobre o pacote “maravilhoso” de crescimento de Álvaro Santos Pereira.
Também não ouvimos o PM explicar como é possível conciliar austeridade com crescimento. É também extraordinário que os cortes em 2015, ano de eleições, sejam os menos significativos, mas continuando em 2016, para além da legislatura, não se percebendo como o PS não é tido nem achado, quando pode ser governo.....
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