As previsões são desanimadoras. O governo em 24 meses ainda não acertou uma única previsão, uma única. Os ministros das finanças, português e alemão, tardam em perceber que, definitivamente, a estratégia seguida foi um erro grosseiro. Só que o alemão, por enquanto, ainda lucra com a dívida dos outros, apesar de um crescimento medíocre de 0,1% e de um desemprego, ainda leve, de 5,4%. Nós teremos um défice bem superior ao previsto, mais desemprego e menos economia.
Ao olhar para os concelhos de Portugal, um a um, percebe-se que o impacto é devastador. Por isso, quem julgar que em tempo de eleições autárquicas apenas se deve olhar para o concelho e não para o governo - e para estado do país - temo que esteja enganado.
A mudança da realidade de cada concelho depende muito da mudança no país, tal tal como esta depende da mudança na Europa. E, para isso, o voto deve penalizar a maioria de direita na Europa, tal como a maioria de direita em Portugal, no governo ou na autarquia.
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