Ricardo Jorge Pinto (RTPi): António José Seguro fez uma preparação de terreno para as
eleições de 2015. Namorou os funcionários públicos, os credores, os autarcas, e
guardou para o fim o componente do PR. Aproveitando esta situação como pretexto
para mobilizar os militantes. Dava a António José Seguro 16 valores no
termómetro. Pensa que se irá ouvir mais críticas ao governo ao longo do
fim-de-semana e que o Secretário-geral não irá torturar mais o PR, pois isso
seria exagerado.
João Marcelino (RTPi): António José Seguro,
quanto ao discurso do PR, não fez “baixa política”. Falou do país com grandeza
e é isso que um candidato a PM deve fazer. Admite que o Secretário-geral deve
voltar a falar do discurso, a pedido dos militantes, mas também deve fazer um
best of das suas propostas e mostrar que é uma alternativa. O PS nunca teve
pressa (sobre eleições), o único ponto em que não houve consenso foi na moção de
censura, mas que porque o PS sabia que não passava. O PS sempre esperou e que
António José Seguro sempre afirmou que a legislatura deveria decorrer até ao
fim.
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