No PEC IV fui criticado
por alguns partidos por não ter avisado antes o Presidente da Republica, mas no PEC IV os portugueses foram os primeiros a saber das
intenções do Governo português. Nunca fui apresentar nada em Bruxelas sem dizer
antes aos portugueses.
O procedimento não foi
leal com os portugueses, devia ter comunicado primeiro aos portugueses e não à
Troika. Por outro lado podia ter previamente dialogado com o líder da oposição. Coisa que foi feita no PEC IV, embora durante uma semanas o Passos
Coelho tenha permitido que tenha ficado implícito o oposto.
Mas o problema real é o
conteúdo.
Primeiro porque em vez de
aproveitar o momento para renegociar com a Troika, como é alias defendido por
muitos comentadores de direita, o Governo prefere continuar a escavar. Seja do lado da
receita com os impostos ou do lado da despesa com cortes, os dois induzem
recessão, só o Governo insiste neste embuste com grande complacência da nossa
comunidade de economistas. Austeridade vai ter um efeito negativo no emprego e
na economia.
As medidas em si
demonstram uma insensibilidade social e até crueldade, depois de se dizer que o principal problema é
o desemprego, o Governo começa os cortes no Subsidio de Doença e de Desemprego.
Houve
um episódio caricato na Irlanda, um antigo responsável do FMI veio dizer que esta
politica era um erro, os irlandeses aproveitaram para tirar proveitos e o
Gaspar dizer que não e que a austeridade tem de prevalecer.
É triste, neste País de iluminados, não escutarem um grande Estadista como o Sr.Engº. José Sócrates.
ResponderEliminarMas não admira que logo que Ele tomou parte no Governo, as oposições o que fizeram foi insultá-Lo e caluniá-Lo sem nunca terem provas, e os Tribunais nunca o condenaram porque não encontraram nenhuma razão para tal