(Relatório do FMI) - É uma confusão e o CDS já está a sair fora deste relatório.
Isto é uma proposta (nisso está de acordo com o governo), a forma como foi
anunciada é que é incompreensível; mesmo com a “habilidade” do governo em
escudar-se no “menu” do FMI para escolher a “ementa”, a decisão é do governo
não é do FMI.
Carlos Moedas disse que é um relatório muito bem feito e
muito inteligente, mesmo só o tendo recebido à hora de almoço, mas não vê qual
a inteligência disto. Isto não é debate nenhum sobre as funções do Estado e se
o governo tivesse intenção em discuti-las já o teria feito há muito tempo.
O relatório fala na necessidade de grande consenso para
aplicar isto, o que não se vê nem dentro da coligação; nem o CDS está de acordo
com estas medidas.
Pela forma como António José Seguro se pronunciou sobre
esta matéria (e a UGT), não há condições políticas nem sociais para aplicar um
“menu” desta natureza.
Qualquer espécie de debate que estivesse a ser pensado,
começando desta forma, está tudo estragado; isto não é forma de avançar com um
debate sério.
Também se coloca o problema de constitucionalidade; depois
do OE, metade deste pacote também iria para o TC, comentando que ainda vamos
descobrir que temos um governo inconstitucional.
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