quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

FMI DESPEDE PASSOS E SUBSTITUI-SE AO GOVERNO


JÁ TEMOS UM NOVO GOVERNO. Pelos vistos, só existe FMI. Para quê ter e pagar a este governo, aos mil nomeados nos gabinetes que se incluem nos 3800 espalhados pelos grupos de trabalho e administração (até ao início desta semana)? Sim se o FMI diz que "São vários os caminhos para a reforma do Estado. Todos são dolorosos e uns são mesmo classificados como radicais. O FMI diz que chegou a hora de fazer mudanças "inteligentes" para cortar na despesa." Então "Conheça a receita do FMI."



FMI propõe dispensa de 50 mil professores e novo corte nas pensões

Económico   
09/01/13 08:06

No relatório pedido pelo Governo, o FMI propõe reduções adicionais de funcionários e de salários no Estado, noticia o Jornal de Negócios.
O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas do Fundo Monetário Internacional num relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.
O Económico já questionou o gabinete do primeiro-ministro e o Ministério das Finanças sobre este documento, mas até ao momento não obtivemos qualquer esclarecimento.
No relatório, divulgado hoje pelo Jornal de Negócios, mas que tem data de Dezembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) detalha medidas que "poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise".
No documento, o FMI propõe "um corte permanente na despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, que poderá ser precedido de uma redução de 800 milhões já este ano".
Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança e cortes no Estado Social, que consideram iníquo, especialmente para os mais jovens, são algumas das áreas a que o FMI dá especial atenção.
O documento, que já foi entregue ao Governo português, refere que há classes profissionais (polícias, militares, professores, médicos e juízes) que têm "demasiadas regalias".
No relatório é referido que os polícias, os militares e os professores "continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade", que os médicos têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias) e os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em linha com os salários".
De acordo com o FMI, o corte dos salários dos funcionários públicos e nas pensões são as duas vias centrais para a redução do peso do Estado.
O FMI chama também a atenção para o sistema de protecção social, que diz ser "demasiado dispendioso, injusto e especialmente para os mais jovens", defendendo que o "subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado".
A dispensa de 50 mil professores, que permitiria uma poupança até 710 milhões, e um aumento das propinas no ensino superior são outras opções apontadas no relatório

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