Há quem diga que o prémio pode ser visto como um sinal de
esperança, eu considero-o no mínimo como insólito e como um “prémio de
carreira”, de fim de vida.
Quem assistiu à cerimónia tem a ideia de que entrou numa
realidade paralela, recheada de um optimismo infundado e desligado da
realidade.
As declarações de Hollande foi caricata, decretando o fim da
crise na zona euro e dizendo que falta “apenas” resolver os problemas de
crescimento e emprego, ou seja, o essencial.
Durão Barroso “atreve-se” a achar que este é o momento de
começar a investir em Portugal, mas não diz porquê, não se comprometendo com a
descida do IRC, com a carga fiscal que temos e com a lentidão da nossa justiça,
o que não oferece garantias nenhumas para o investimento; diz que estamos no
bom caminho, graças às reformas estruturais (que não se vê quais sejam) que vão
garantir crescimento sustentável a longo prazo, quando a curto e médio prazo o
que os portugueses vêm é recessão e desemprego.
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