Afinal, para obtermos boas notícias, temos de
regressar àquela que alguns quiseram designar como a “década perdida”. A IEA
(International Association for Evaluation Education and Achievement) divulgou
os relatórios TIMSS e PIRLS que dão nota muito positiva sobre Portugal e a sua evolução
na educação. Significa que o país, de 1995
para cá, passou do núcleo dos últimos para o 15.º lugar, em 50 países; entre os
países da União Europeia, está em 7.º
Como referiu
Hugo Mendes, tudo isto “Sem os milagrosos exames no fim do
ensino básico que este governo instituiu …Vale a pena também perceber onde está
a Suécia, a "menina dos olhos" dos liberais. Pois bem, está em 26.º lugar, com
504 pontos. Ou seja, é o primeiro país, mas da segunda metade da tabela.”
Já no 25 de
Abril do corrente ano, como escrevi na altura, o “discurso do Presidente da
Republica surpreendeu os partidos em geral e o governo muito em particular. Ao eleger a imagem e credibilidade externas de Portugal como ponto
focal da sua mensagem, Cavaco Silva enunciou os argumentos concretos que o país
já possui. E fê-lo com inusitado pormenor, com base essencialmente na
excelência da última década”, facto que levou Felipe Santos Costa, do Expresso, a referir o seguinte:
"O que
Cavaco repetiu foi boa parte dos argumentos que, ao longo de várias sessões
legislativas, José Sócrates elencou em inúmeras intervenções, dentro e fora da Assembleia da República. Porque as razões do orgulho português, tal como o PR as apresentou hoje,
25 de abril de 2012, são em grande medida as bandeiras do Governo
anterior: o salto que o país deu na ciência, na investigação e
desenvolvimento, na cultura, nas artes plásticas, nas indústrias criativas, na
inovação em setores tradicionais, no investimento em infraestruturas e em
energias alternativas. Até no plano político-diplomático Cavaco se recorreu da
herança dos governos socialistas, ao louvar o Tratado de Lisboa e a eleição de
Portugal para o Conselho de Segurança da ONU."
Com efeito, quer se goste ou não, o
investimento em educação, concretizado pelos governos socialistas na escola
pública, foi o maior e mais qualificado de sempre. Há sempre quem tente desvalorizar
o trabalho realizado, as ideias, as obras ou as pessoas, refugiando-se na
intriga ou insinuação, mas isso não consegue esconder o que organismos
internacionais revelam ao grande público. O povo tem razão quando diz que “o tempo é bom conselheiro”.
Dv 2012-12-12
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