sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MARQUES MENDES REVELA O QUE O GOVERNO ESCONDEU DA AR


Síntese - A MINHA TESE ESTÁ CERTA. O GOVERNO FAZ TUDO PARA SAIR. E para sair  o mais depressa possível. AFINAL os técnicos do FMI já cá estavam. Passos Coelho escreveu carta ao PS. António Seguro soube pelos jornais. Era para pedir ajuda para cortar 4 mil milhões. Agora sabe-se que os cortes já estavam a ser feitos pelo FMI. Hipocrisia, circo, encenação, é a isto que se reduziu o governo. Nada disse à AR durante o debate do OE. Mas disse a Marques Mendes que anunciou tudo, com pormenor, ministério a ministério, na TV. Antecipou mesmo o seu programa um dia. Hoje Vítor Gaspar disse que já tinha dito. Nós é que não demos conta. O GOVERNO É UM COCKTAIL DE PROMISCUIDADE E CIRCO.
-----------------------------------------
(“Refundação”) - "Trata-se da reforma do Estado. O objectivo quantitativo de poupança é de 4 mil milhões, que serão distribuídos em 500 milhões em 3 ministérios (segurança, justiça e defesa), o restante em 3 outros ministérios (saúde, educação e segurança social). Reforma vai ser preparada pelo governo e assessorada tecnicamente por técnicos do FMI, que já chegaram esta semana. 
Dando alguns exemplos, vai consistir em redução de funções (gestão por privados das florestas, centros de saúde ou concessão de transportes), redução de estruturas e serviços (co-pagamentos na educação e saúde) e redução de funcionários (na ordem de umas dezenas de milhar, em que o caminho será sobretudo o da mobilidade especial). É para ser apresentada à troika em Novembro e tudo é para estar pronto até Fevereiro.
É uma necessidade imperiosa e estratégica; porquê só agora, é a crítica que faz ao governo; já devia ter sido feita há um ano, com um ambiente político diferente, evitando provavelmente este “assalto fiscal” e a cooperação do PS era mais fácil. Não obstante o atraso, é uma boa ideia, que deve ser feita com sensibilidade e bom senso.
Recomenda ao governo que deva haver um debate político não ideológico mas pragmático, a necessidade de aliados na sociedade e que não deve ter a tentação de envolver uma revisão constitucional.
O PS disse que não à revisão constitucional mas não disse que não (à discussão). Seguro tem que fazer uma escolha: ou o PS quer ser um partido de protesto ou quer ser um partido de governo, e como tal, tem que dizer como se faz a revisão das funções do Estado. Deve colaborar porque o Estado não é de nenhum partido e porque presta um bom serviço ao país, podendo contrariar alguns eventuais excessos que venham do governo. Reconhece que Seguro tem razão em dizer que não tem sido ouvido mas não acredita que se ponha de lado desta discussão"

Sem comentários:

Enviar um comentário