domingo, 11 de novembro de 2012

ANTÓNIO SEGURO - O PROBLEMA É AUSÊNCIA DE CRESCIMENTO


Sintese - “O NOSSO PROBLEMA NÃO É A DÍVIDA PÚBLICA, não é o défice externo, não é o défice orçamental. Esses são consequências do nosso problema de sempre: o FRACO CRESCIMENTO DA NOSSA ECONOMIA ”... Para colocar a economia a crescer ... é preciso o Governo deve negociar com os credores e dizer-lhes que “precisamos de mais tempo para consolidar as nossas contas publicas, para pagar as nossas dividas e precisamos de taxas de juro mais baixas porque não podemos continuar com este PESO EXCESSIVO DO SERVIÇO DA DÍVIDA!
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secretário-geral do PSAntónio José Seguro, defendeu, em Anadia, a necessidade de o Governo negociar com a ‘troika‘ para “pedir mais tempo e menosjuros” para “melhorar o ambienteeconómico em Portugal“.
Perante uma plateia de cerca de 600 pessoas, durante um jantar de receção aos novos militantes do PS e da JS em Anadia, no distrito de Aveiro, António José Seguro reafirmou que é preciso “abandonar a política de austeridade” e “colocar a prioridade na economia e no emprego”.
“O nosso problema não é a dívida pública, não é o défice externo, não é o défice orçamental. Esses são consequências do nosso problema de sempre: o fraco crescimento da nossa economia”, disse.
Segundo o líder do PS, nos primeiros dez anos deste século Portugal cresceu a uma taxa média anual inferior a 1%, o que significa que o país não gerou a riqueza suficiente para resolver os seus problemas.
Para colocar a economia a crescer, Seguro diz que é preciso melhorar o ambiente económico no país e, para isso, considera que o Governo deve negociar com os credores e dizer-lhes que “precisamos de mais tempo para consolidar as nossas contas publicas, para pagar as nossas dividas e precisamos de taxas de juro mais baixas porque não podemos continuar com este peso excessivo do serviço da divida”.
O líder dos socialistas voltou ainda a referir que o primeiro-ministro Passos Coelho está cada vez mais isolado na sua ideia de prosseguir com a política de austeridade.
“Só há uma pessoa no nosso país que ainda não percebeu que é preciso mudar a sua política de austeridade e passar para uma política de crescimento económico. Essa pessoa é o primeiro ministro de Portugal. Quero dizer aqui mais uma vez que ele está errado, que os seus resultados estão errados que a sua política está errada”, afirmou.

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