JUNQUEIRO - "O QUE AS PESSOAS PODEM E DEVEM SABER é que de todos os seus sacrifícios, de todos os seus salários, de tudo o que está a ser vendido, de tudo o que está a ser concessionado, não há nenhum cêntimo para a abater à dívida, não há nenhuma consolidação estrutural". "HÁ UM AUMENTO DO DÉFICE, todos os impostos caem, menos o IRS que corresponde aos nossos salários ou a despesa com pessoal que cai é a que corresponde aos subsídios de férias... "espantoso que no subsetor Estado - direções-gerais, ministérios - NÃO TENHA DIMINUIDO A DESPESA. TUDO FALHOU
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José Junqueiro defendeu que os dados da
execução orçamental hoje divulgados confirmam "as piores previsões e o
falhanço do Governo", sem "nenhuma consolidação estrutural" mas
apenas "um disfarce conjuntural".
"Só no final do ano é que poderemos dizer com verdade
qual foi o défice real", afirmou José Junqueiro, que considerou, no
entanto, que não será atingido o défice de 5% já corrigido em alta. Para o
deputado socialista, "atualmente, o que as pessoas podem e devem saber é
que de todos os seus sacrifícios, de todos os seus salários, de tudo o que está
a ser vendido, de tudo o que está a ser concessionado, não há nenhum cêntimo
para a abater à dívida, não há nenhuma consolidação estrutural". "Há
um aumento do défice, todos os impostos caem, menos o IRS que
corresponde aos nossos salários, a despesa com pessoal que cai é a que
corresponde aos subsídios de férias que também não recebemos, há menos 800
milhões de euros na Segurança Social", apontou. José Junqueiro considerou
"espantoso que no subsetor Estado - direções-gerais, ministérios - tenha
existido uma execução em linha com a do ano anterior". "Ou seja, nada
disto serviu para coisa nenhuma porque a despesa acaba por aumentar. É uma
leitura que se faz, factual, sem nenhum tipo de contestação. O Governo falhou
nesta execução orçamental", defendeu.
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