segunda-feira, 22 de outubro de 2012

TRÊS PESOS PESADOS VEEM O OE 2013 SEM EXECUÇÃO POSSÍVEL

Síntese -FERREIRA DO AMARALantecipa uma «tragédia nacional» ... «Estão a empurrar o país para o desastre e o Governo insiste nestas políticas para reduzir os salários»; M. FERREIRA LEITE -  consolidação orçamental com a magnitude da que pretende o Governo, num tão curto período de tempo, é «inviável»: «Acabou a redução do défice por via da receita», BAGÃO FÉLIX «Em 2013, aumentando brutalmente a carga fiscal, está-se a entrar numa terapêutica viciosa de uma doença que pode agravar a contingência de uma infecção generalizada na economia. ESTA CARGA FISCAL pode gerar uma SEPTICEMIA NA ECONOMIA.
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As reservas face ao Orçamento do Estado para 2013 sucedem-se – de Ferreira Leite e Bagão Félix a Ferreira do Amaral.
A proposta de Orçamento do Estado para 2013 uniu economistas de diferentes quadrantes políticos nas críticas ao aumento da carga fiscal. A desconfiança sobre o cumprimento das metas orçamentais vai de Bagão Félix a João Ferreira do Amaral, passando por Manuela Ferreira Leite.
A ex-ministra das Finanças do PSD disse que a proposta de orçamento «não tem execução possível». E que uma consolidação orçamental com a magnitude da que pretende o Governo, num tão curto período de tempo, é «inviável»: «Acabou a redução do défice por via da receita», sentenciou, numa conferência da Antena 1 e do Jornal de Negócios.
À direita, o desconforto esteve também patente em Bagão Félix, próximo do CDS. «Em 2013, aumentando brutalmente a carga fiscal, está-se a entrar numa terapêutica viciosa de uma doença que pode agravar a contingência de uma infecção generalizada na economia. Esta carga fiscal pode gerar uma septicemia na economia», disse o antigo ministro das Finanças do governo PSD/CDS encabeçado por Santana Lopes.
Por seu turno, o economista João Ferreira do Amaral antecipa uma «tragédia nacional» no próximo ano, com mais falências e desemprego. «Estão a empurrar o país para o desastre e o Governo insiste nestas políticas para reduzir os salários», referiu.
O antigo conselheiro de Jorge Sampaio também não acredita no cumprimento das metas orçamentais: «O Estado, assim, nunca conseguirá o equilíbrio. Fez-se de tudo e apenas se reduziu o défice em 1% do Produto Interno Bruto. Tenho dúvidas quando à execução orçamental, mais do que na aprovação do Orçamento».

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