Síntese
– Em causa a notícia de equivalência a disciplinas que não existiam, segundo algum
imprensa- "Quem está no governo está sempre disponível para sair no dia
seguinte - "A minha vida é uma vida aberta, transparente, clara: tudo aquilo que fiz na
minha vida privada, pessoal, profissional e na minha vida pública - e essa é
aquela que deve e tem de ser escrutinada, é um bom princípio que nós temos em
democracia".
O ministro Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou este sábado, questionado sobre a sua
disponibilidade para deixar o executivo, que "quem está no Governo está
sempre disponível, por princípio, para sair no dia seguinte
Miguel Relvas fez esta afirmação aos
jornalistas na Assembleia da República, à margem das jornadas parlamentares do
PSD e do CDS-PP, quando prestava declarações sobre o caso da sua licenciatura
em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona que, segundo
o semanário Expresso, poderá ser anulada.
O ministro manifestou-se de
"consciência tranquila" neste caso, por ter sempre agido "de
acordo com a lei e de boa-fé" e, questionado sobre a sua disponibilidade
para deixar o executivo, respondeu: "Quem está no Governo está sempre
disponível, por princípio, para sair no dia seguinte".
Miguel
Relvas defendeu que, "independentemente daquilo que são muitas vezes as
notícias", tem dado "sempre o exemplo" ao longo da sua vida.
"A minha vida é uma vida aberta, transparente,
clara: Tudo aquilo que fiz na minha vida privada, pessoal, profissional e na
minha vida pública - e essa é aquela que deve e tem de ser escrutinada , é um
bom princípio que nós temos em democracia, e aí, quem desempenha cargos
públicos, tem de estar sempre disponível para poder responder sobre todas as
dúvidas que existem", acrescentou.
Quanto a este caso, considerou que cabe à
Universidade Lusófona prestar esclarecimentos sobre as alegadas irregularidades na atribuição de graus académicos detetadas
por uma auditoria da Inspeção-Geral da Educação: "Devem pedir esses
esclarecimentos à universidade".
A este propósito, referiu que, pelo que
leu na imprensa, a Universidade Lusófona "recebeu uma mera
advertência", pela qual tem de responder, e assinalou
que "a advertência é a referência mais baixa que pode ser feita".
O ministro afirmou que "é sempre
importante que a verdade seja apurada", que "ninguém está acima da
lei" e reiterou que agiu de acordo com as regras legais e cumpriu tudo o
que lhe pediram.
"Não tenho receio de nada, quero que
tudo seja apurado, porque, como disse, fiz de acordo com a lei, de consciência
tranquila, de boa-fé. Era assim que estava, é assim que estou e
é assim que continuarei a estar", concluiu.
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