quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CRONOLOGIA DE FALSAS CERTEZAS E VERDADEIROS FALHANÇOS



Síntese - BREVE RESUMO DE AFIRMAÇÕES EM 2012 - Em janeiro Vítor Gaspar garantia não serem precisas mais medidas de austeridade; disse o mesmo em Março. O 1ª MINISTRO garantiu a mesma coisa na mesma altura. O junho o PR reconhece que "será muito difícil voltar a exigir sacrifícios àqueles que já contribuíram significativamente para a redução dos desequilíbrios financeiros em Portugal."Em agosto, ANTÓNIO BORGES diz sobre a austeridade: "do meu ponto de vista não é necessário porque o reequilíbrio da economia é mais rápido do que o esperado". ONTEM AUMENTARAM todos os impostos e o IRS EM 35%. PALAVRAS PARA QUÊ?
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Vítor Gaspar – 10/Janeiro/2012
O ministro das Finanças garantiu esta tarde na Assembleia da República que não vê necessidade de novas medidas de austeridade para compensar os novos encargos do OE2012, acrescentando que "um esclarecimento integral só estará completo aquando da apresentação do Orçamento Rectificativo" - em data ainda não determinada. (DN)

Vítor Gaspar - 23/Março/2012 
1) Exclui liminarmente novas medidas de austeridade este ano? De acordo com as perspectivas que temos neste momento e de acordo com a nossa melhor avaliação, o objectivo para o défice em 2012 de 4,5% do PIB será atingido como previsto...
2) Mas os últimos números da execução orçamental não são muito animadores…Procedendo à correcção destas situações, a despesa efectiva teria apresentado uma diminuição de 4,9% e a despesa primária apresentaria um decréscimo de 5,5%. Não existe, assim, qualquer indicação que aponte para menor contenção da despesa. SOL

PM – 28/Março/2012

Passos mostra-se convicto, em entrevista à TVI, que o Governo não terá de avançar com mais medidas de austeridade, frisando porém que é uma hipótese que nenhum primeiro-ministro pode excluir.

PR – 25/Junho/2012
O Presidente da República, Cavaco Silva, reconheceu ontem que "será muito difícil voltar a exigir sacrifícios àqueles que já contribuíram significativamente para a redução dos desequilíbrios financeiros em Portugal."(CM)

António Borges - 23/Agosto/2012
"O Governo tem muitas formas de responder a essa questão [de controlo do défice]. Pode optar por mais austeridade. Mas do meu ponto de vista não é necessário porque o reequilíbrio da economia é mais rápido do que o esperado", afirmou hoje António Borges, consultor do Governo para as privatizações, em entrevista à TVI.

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