Síntese - BREVE RESUMO DE AFIRMAÇÕES EM 2012 - Em janeiro Vítor Gaspar garantia não serem precisas mais medidas de austeridade; disse o mesmo em Março. O 1ª MINISTRO garantiu a mesma coisa na mesma altura. O junho o PR reconhece que "será muito difícil voltar a exigir sacrifícios àqueles que já contribuíram significativamente para a redução dos desequilíbrios financeiros em Portugal."Em agosto, ANTÓNIO BORGES diz sobre a austeridade: "do meu ponto de vista não é necessário porque o reequilíbrio da economia é mais rápido do que o esperado". ONTEM AUMENTARAM todos os impostos e o IRS EM 35%. PALAVRAS PARA QUÊ?
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Vítor Gaspar – 10/Janeiro/2012
O ministro das Finanças garantiu esta tarde na
Assembleia da República que não vê necessidade de novas medidas de austeridade
para compensar os novos encargos do OE2012, acrescentando que "um
esclarecimento integral só estará completo aquando da apresentação do Orçamento
Rectificativo" - em data ainda não determinada. (DN)
Vítor Gaspar -
23/Março/2012
1) Exclui liminarmente novas medidas de austeridade este
ano? De acordo com as perspectivas que temos
neste momento e de acordo com a nossa melhor avaliação, o objectivo para o
défice em 2012 de 4,5% do PIB será atingido como previsto...
2) Mas os últimos números da execução orçamental não são
muito animadores…Procedendo à correcção destas
situações, a despesa efectiva teria apresentado uma diminuição de 4,9% e a
despesa primária apresentaria um decréscimo de 5,5%. Não existe, assim, qualquer
indicação que aponte para menor contenção da despesa. SOL
PM –
28/Março/2012
Passos mostra-se convicto, em
entrevista à TVI, que o Governo não terá de avançar com mais medidas de
austeridade, frisando porém que é uma hipótese que nenhum primeiro-ministro
pode excluir.
O
primeiro-ministro, Passos Coelho, diz que no cenário atual não prevê
necessidade de mais medidas de austeridade. Passos Coelho reitera que Portugal não será necessário pedir
mais dinheiro ou tempo à troika. TSF
PR – 25/Junho/2012
O Presidente da República,
Cavaco Silva, reconheceu ontem que "será muito difícil voltar a exigir
sacrifícios àqueles que já contribuíram significativamente para a redução dos
desequilíbrios financeiros em Portugal."(CM)
António
Borges - 23/Agosto/2012
"O Governo tem muitas formas de responder
a essa questão [de controlo do défice]. Pode optar por mais austeridade. Mas
do meu ponto de vista não é necessário porque o reequilíbrio da economia é mais
rápido do que o esperado", afirmou hoje António Borges, consultor do
Governo para as privatizações, em entrevista à TVI.
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