Síntese - O GOVERNO FAZ DE PROPÓSITO E TERÁ O QUE MERECE - Diz o Expresso que "Seguro responde a Passos com chumbo no Orçamento". O Secretário-Geral do PS lembrou em ÉVORA no encerramento da Universidade de Verão, que o PSD/CDS, o governo, não precisam dos votos do PS para aprovar o OE 2013. E, como acabamos de ver não precisam. Mais uma vez fizeram tudo na calada da noite. Paulo Portas "faz de conta que está contra" o aumento dos impostos, mas aprova. A representação está a chegar ao fim e o PR, Passos Coelho e Paulo Portas VÃO CHEGAR SOZINHOS!
“Trabalhadores do privado vão
pagar mais, empresas vão pagar menos e reformados perdem dois subsídios.
Os trabalhadores
do sector privado vão
passar a descontar 18% para a Segurança Social, o que equivale uma perda
superior a um salário líquido por ano. Em contrapartida, as contribuições
das empresas - a taxa social única (TSU) - descem de 23,75% para 18%,
anunciou o primeiro-ministro, numa declaração ao país.
Quanto aos funcionários
públicos, na prática, vão perder o equivalente a dois subsídios. "A
subida de sete pontos percentuais na contribuição dos trabalhadores será
igualmente aplicável aos funcionários
públicos e substitui o corte de um dos subsídios decididos há um
ano", revelou Pedro Passos Coelho.
O subsídio reposto,
explicou, "será distribuído pelos 12 meses de salário, para acudir
mais rapidamente às necessidade de gestão do orçamento familiar dos que
auferem os rendimentos".
"Neste sentido, o
rendimento mensal disponível dos trabalhadores do sector público não será
alterado relativamente a este ano. O corte do segundo subsídio é mantido nos
termos já definidos na lei do orçamento do Estado para 2012.”
No caso dos pensionistas
e reformados "a
suspensão dos dois subsídios permanecerá em vigor" até ao final do plano
de assistência da "troika", anunciou o chefe do Governo.
As medidas, que
ser incluídas no Orçamento do Estado para o próximo ano, pretendem
compensar o chumbo do Tribunal Constitucional aos cortes nos subsídios de
férias e Natal dos funcionários públicos e pensionistas, a partir de 2013.
Casos práticos do aumento dos descontos para a Segurança Social
Se é casado, tem um
filho, tem dois titulares na declaração de IRS e aufere um salário bruto de mil
euros por mês vai perder 980 euros por ano com o aumento de descontos para a
Segurança Social, já a partir de 2013. Contas feitas, vai descontar mais 70
euros por mês.
Quem não é casado, não
tem filhos e recebe 700 euros brutos por mês, vai perder 686 euros por ano com
as novas regras, mais do que o salário líquido, que é de 536 euros.
Mais austeridade para combater desemprego. “O Orçamento para 2013 alargará o contributo para os
encargos públicos com o nosso processo de ajustamento aos trabalhadores do
sector privado, mas este alargamento tem directamente por objectivo combater o
crescimento do desemprego”, justificou Passos Coelho.
O primeiro-ministro
considera que o desemprego é a “grande ameaça à nossa recuperação e a principal
fonte de angústia das famílias” e, por isso, o Governo
decidiu "descer, substancialmente, os custos que oneram o trabalho,
alterando os incentivos ao investimento e à criação de emprego", numa
altura em que "a situação financeira de muitas das nossas empresas é
extremamente frágil”.
Ao reduzir o valor das
contribuições das empresas e pondo em marcha um processo de desvalorização fiscal,
conseguimos “reduzir custos e tornamos possível uma redução de preços que nos
exterior torne as empresas mais competitivas nos mercados internacionais e
dentro das nossas fronteiras possa aliviar os orçamentos das famílias”.
“As empresas terão um papel
muito importante a desempenhar ao fazerem reflectir estas novas condições em
benefícios para todas as pessoas”, sublinhou Pedro Passos Coelho.
Passos garante que ricos não ficam de fora dos sacrifícios do Orçamento do Estado para 2013 “não deixará ninguém de
fora do esforço colectivo para o nosso ajustamento e traduzirá uma visão global
de repartição dos sacrifícios", garante Passos Coelho.
O documento
"incluirá medidas que afectam os rendimentos da riqueza e do
capital e que tributam os lucros das grandes empresas, no seguimento do
que foi feito já este ano”, afiançou o chefe do Governo.”
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