quinta-feira, 9 de agosto de 2012

"Política energética do Governo é um falhanço"- TRADUZ-SE em AUMENTOS



Síntese - Carlos Zorrinho: o "falhanço" da política energética é "um dos principais factores" para o "aumento desmesurado do desemprego; lançou quatro desafios: 1- "revelar as negociações feitas para o corte das rendas excessivas, porque falharam; 2- a tomar "em conta as propostas que o Partido Socialista fez para reduzir a factura com o gás e a electricidade; 3 -  "torne pública a lei de bases para o sector energético; 4 - "a regulamentar de forma explícita a garantia da salvaguarda dos interesses estratégicos nacionais, que foi prevista na lei das privatizações por proposta do PS"

Económico com Lusa

diz que o "falhanço" da política energética é "um dos principais factores" para o "aumento desmesurado do desemprego"...o líder da bancada socialista considerou que a "política energética é um falhanço" do Executivo. O antigo secretário de Estado da Energia lançou "quatro reptos ao Governo"
Primeiro o de "revelar finalmente quais as negociações feitas para o corte das rendas excessivas, onde foram feitos os cortes, que consequências concretas terão em cada uma das várias formas de vender electricidade às empresas e às pessoas".
Segundo - Zorrinho desafiou também o Governo a tomar "em conta as propostas que o Partido Socialista fez para reduzir a factura com o gás e a electricidade, melhorando a regulação e penalizando as formas de produção menos eficientes".
Terceiro - O líder parlamentar socialista quer que o Executivo "torne pública a lei de bases para o sector energético, que tem algumas medidas que não são públicas mas merecem uma ampla discussão na sociedade e que, por exemplo, ajudariam a esclarecer a questão do acompanhamento das concessões e quem o vai pagar".
Quarto - O PS insta ainda o Governo "a regulamentar de forma explícita a garantia da salvaguarda dos interesses estratégicos nacionais, que foi prevista na lei das privatizações por proposta do PS, foi aceite pelo Governo mas continua seis meses depois a não ser regulamentada".
"Estamos a lidar com privatizações como a da rede de distribuição eléctrica em Portugal, como a da maior concessionária de electricidade em Portugal, fala-se de novas privatizações", sublinhou."É inaceitável que o Governo seja relapso na regulamentação da defesa dos interesses estratégicos nacionais", defendeu. 
Sobre os custos com a supervisão das concessões, Zorrinho considerou que "a questão de fundo é explicar porque é que foi a direcção-geral de Energia a deixar de fazer isso"."A direcção-geral de Energia sempre o fez e sempre o fez bem. Se deixou de ser a direcção-geral de Energia porque é que não é a entidade reguladora a fazer isso?", questionou.
O secretário de Estado da Energia afirmou hoje que as alterações legislativas relativas aos custos de supervisão das concessões vão permitir, no futuro, uma redução na factura da electricidade e do gás e um "agravamento zero" no imediato.O Diário Económico noticiou que o Governo vai agravar a factura da electricidade e do gás, porque os custos com a supervisão das concessões, da responsabilidade do Estado, serão passados para os consumidores através das facturas.

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