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"É grotesca" a simples ideia de extinguir a Fundação Paula Rego, diz António
Capucho, ex-presidente da Câmara de Cascais, em declarações à
Renascença. "Isto é tão disparatado, tão grotesco como os
talibãs atirarem morteiros para cima dos budas. É uma hipótese impossível e
grotesca", diz.
António Capucho, um dos criadores da Fundação Paula Rego, não concebe que a
instituição esteja na lista de fundações a extinguir, como avança o "Jornal de
Negócios". Além da Fundação Paula Rego, o Executivo quer encerrar a fundação D.
Luís I, presidida pelo ex-autarca.
Capucho afirma que há erros crassos na avaliação, um dos quais "é
considerar-se que as duas fundações recebem dinheiro do Estado". Em ambos os
casos, garante, são receitas do Casino do Estoril que passam por um instituto
público.
"O Turismo de Portugal entrega-nos o dinheiro que passa por lá, mas não vem
dos contribuintes. Vem directamente do Casino [Estoril], através das receitas
directas do casino", sustenta.
Fora da lista de fundações a extinguir no concelho está a Fundação Cascais, a
única das três ligadas ao município que recebe apoios pontuais da autarquia,
segundo António Capucho.
São 11 as fundações que constam da lista de extinção de fundações afectas a
autarquias, segundo refere o "Jornal de Negócios".
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