Síntese - O ministro da Defesa diz, por outras palavras, o que toda a gente já sabe: as receitas fiscais falharam. DISFARÇA ENTUSIASMADO, quase a cantar, como que publicitando uma grande coisa, afirmando que a despesa apresenta níveis de diminuição históricos .... e tem razão... SÓ QUE à custa dos cortes e congelamento dos salários e reformas, bem como dos cortes dos subsídios de férias e Natal, À NOSSA CUSTA (excepto a membros de gabinetes do governo) . QUE SUMIDADE!
"O ministro da Defesa Nacional admitiu hoje que os valores da receita fiscal do Estado estão abaixo das expectativas, mas destacou que a despesa apresenta “níveis de diminuição históricos” e a poupança e as exportações um desempenho muito bom.
“Temos a despesa controlada e com níveis de diminuição históricos, o que desmente os que dizem que o Governo não está a fazer nada para reduzir a despesa e significa que o Governo está a atuar onde tem controlo direto. Também são bons os níveis de poupança que os portugueses têm hoje e também o nível das exportações é histórico, o que significa que os portugueses estão a fazer tudo para poderem ultrapassar a grave crise que atravessamos”, afirmou Aguiar Branco.
Falando à margem da inauguração oficial da 39.ª edição da feira de mobiliário de Paços de Ferreira, o ministro admitiu que “a parte da receita não tem funcionado tão bem”, acrescentando que “o senhor ministro das Finanças, no momento oportuno, dará as indicações quanto à forma como se irá ultrapassar este problema”.
Segundo o boletim de execução orçamental divulgado pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) na quinta-feira, a receita fiscal do Estado caiu 3,5 por cento nos primeiros sete meses deste ano por comparação com o mesmo período de 2011,
Os números mostram uma quebra de 4,7 por cento na receita dos impostos indiretos. Os impostos diretos, que na primeira metade do ano tinham crescido, também registaram uma variação homóloga negativa até julho: -1,6 por cento.
O Governo previa no Orçamento do Estado para 2012 (OE212) que a receita fiscal do Estado crescesse 2,9 por cento; este valor foi revisto ligeiramente em baixa no orçamento retificativo, mas continuava a esperar-se que a receita dos impostos aumentasse. O Governo comprometeu-se a apresentar este ano um défice orçamental de 4,5 por cento do PIB."
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