São mais pessimistas que as do governo, embora não andem
muito longe. Mais preocupante é a recessão continuar em 2013, que seria o tal
ano do crescimento, o que já poucos portugueses acreditam.
Sobre a proposta de
alargamento do corte nos subsídios ao sector privado, houve um primeiro sinal
dado por Passos Coelho, mas que foi precipitado; ideia é “muito
interessante" mas tem um problema: contraria a troika, e não terá muitas
pernas para andar; é uma porta que esta fechada ao governo, a não ser que faca
um gesto suicida.
Há ainda muito por onde cortar do lado da despesa, o que
Passos Coelho não pode ignorar, assim o governo o queira; é extraordinario que
se venha falar que a decisão do TC seja uma oportunidade para repensar o
Estado, porque o PSD, durante a discussão dos PEC, tinha uma ideia muito clara
(estava tudo estudado) de onde ia cortar nos consumos intermédios e chegado ao
governo percebeu-se que não tinha ideia nenhuma. Sobre a ideia da OCDE de que
os trabalhadores portugueses ainda estão muito protegidos, não sabe onde quer
chegar, só se for vê-los de pele e osso.
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