A DIREITA, LÁ COMO CÁ - Contrariando aquilo que prometera na campanha eleitoral, Mariano Rajoy introduziu um aumento de 3% na taxa máxima do IVA - de 18 para 21%- e de 2%- de 8 para 10 - na taxa reduzida, aumentando também a fiscalidade ambiental .... resolveu cortar 1% este ano e 1% em 2013 no valor das reformas sociais....Entre o rol de medidas está ainda a eliminação das deduções na compra de casa e a redução no subsídio de desemprego a partir do sexto mês. A CRISE ERA SÓ PORTUGUESA, PORTANTO!
A taxa máxima do IVA sobe de 18 para 21 por cento e a taxa reduzida salta de 8 para 10 por cento. Os funcionários públicos espanhóis não vão receber subsídio de Natal este ano e o subsídio de desemprego baixa. Estas são algumas das medidas que fazem parte de um rol de políticas fiscais e sociais que Mariano Rajoy, chefe do executivo espanhol, acaba de anunciar para cumprir com a meta da redução do défice.
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou esta manhã, numa sessão extraordinária do Congresso de Deputados, em Madrid, uma “revisão integral da função pública” com cortes fiscais que afetam várias áreas da administração pública e que trazem novos impostos para os contribuintes espanhóis.
O conjunto de "novos esforços" para combater o défice inclui a suspensão do subsídio de Natal para funcionários públicos, deputados e senadores.
Contrariando aquilo que prometera na campanha eleitoral, Mariano Rajoy introduziu um aumento de três pontos na taxa máxima do IVA - de 18 para 21 por cento - e de dois pontos - de 8 para 10 - na taxa reduzida, aumentando também a fiscalidade ambiental e o imposto sobre o tabaco.
O executivo espanhol resolveu cortar um ponto percentual este ano e um ponto percentual em 2013 no valor das reformas sociais.
Entre o rol de medidas está ainda a eliminação das deduções na compra de casa e a redução no subsídio de desemprego a partir do sexto mês, mantendo-se, contudo, o prazo máximo de 24 meses para receber esse apoio.
O pacote de medidas, do lado da receita e da despesa, representará um saldo positivo para as contas públicas espanholas de 65 mil milhões de euros nos próximos dois anos e meio, informou Mariano Rajoy.
Referindo-se à "herança" de dívida e défice que o seu Governo encontrou, Mariano Rajoy insistiu que o executivo está comprometido com os seus acordos europeus e em garantir o controlo das contas públicas.
"Estamos comprometidos em cumprir com responsabilidade, disciplina e diligência, os nossos compromissos", declarou o presidente do Governo Espanhol.
Outras medidas
O governo popular anunciou a redução de 20 por cento nos subsídios para os partidos e sindicatos, a supressão das bonificações na contratação e a diminuição do número de vereadores nos governos autónomos em cerca de 30 por cento. Os salários dos vereadores e dos presidentes municipais também sofrerão uma redução. A reforma na administração pública permitirá uma poupança de 3500 milhões de euros, comentou Rajoy.
O pacote "duríssimo", como escreve o El Mundo, será apresentado a aprovado pelo Conselho de Ministros marcado para a próxima sexta-feira.
"Não temos outro remédio", lamentou o presidente do governo.
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