Síntese - Director do “Expresso” acusa PM de utilizar argumento “patético e vergonhoso. O espião não regressou aos serviços porque o Expresso deu a notícia e impediu; o governo fez inquérito e sindicâncias, incompetentes, porque foi obrigado;“O que se passou aqui é a mais despudorada e escandalosa tentativa de utilização dos serviços secretos de uma República....e isto está a tentar ser apagado como se não tivesse passado nada,
"RENASCENÇA - Director do “Expresso” acusa primeiro-ministro de utilizar argumento “patético e vergonhoso”. O jornalista Ricardo Costa, alvo do relatório encontrado na posse do ex-superespião Jorge Silva Carvalho, sustenta que em toda a polémica das secretas o Governo tem usado “uma lógica de defesa que não é errada, mas que esconde a verdade”.
O Executivo argumenta que quem queria regressar aos serviços secretos não voltou “porque o Expresso deu a notícia”, disse à SIC o director do jornal.
“O Governo fez inquéritos, sindicâncias e depois levou tudo à justiça. Sim, o Governo fez inquéritos e sindicâncias incompetentes apenas porque foi obrigado a fazê-lo, e foi entregar à justiça porque tinha de entregar à Justiça”.
“Terceiro, isto é uma guerra empresarial e, este sim, é o argumento escandaloso, é o argumento, se quisermos, patético e vergonhoso que qualquer primeiro-ministro devia ter vergonha em dizer”, acusa Ricardo Costa.
O director do “Expresso” contesta a ideia de que por detrás de toda esta polémica esteja uma guerra empresarial entre a Ongoing e a direcção da Impresa, liderada por Pinto Balsemão.
“O que se passou aqui é a mais despudorada e escandalosa tentativa de utilização dos serviços secretos de uma República, que é uma coisa fundamental à democracia, e isto está a tentar ser apagado como se não tivesse passado nada, porque há uma guerra empresarial”, argumenta Ricardo Costa."
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