Síntese - A Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do PE aprovou um relatório da eurodeputada Elisa Ferreira (PS) propondo medidas de apoio ao crescimento económico na zona euro e um suavizar da austeridade na Europa. Por exemplo: "mobilizar um por cento do PIB durante um período de 10 anos para investimentos ligados ao crescimento, como as infraestruturas de energia ou as novas tecnologias"..."Não se trata de ceder nos compromissos sobre a disciplina orçamental...Queremos, por exemplo, que os investimentos ditos produtivos não entrem no cálculo dos défices públicos"
Lusa
A Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu aprovou hoje um relatório da eurodeputada Elisa Ferreira (PS) propondo a introdução de medidas de apoio ao crescimento económico na zona euro e um suavizar da austeridade na Europa.
"Foi dado um passo decisivo para tornar menos duras as medidas de austeridade. Queremos equilibrar as propostas da Comissão Europeia", declarou Elisa Ferreira, coordenadora dos Socialistas Europeus para os Assuntos Económicos, no final da votação de hoje.
Entre as medidas que constam do relatório da socialista, é defendida a criação de um instrumento de crescimento que permita mobilizar um por cento do PIB durante um período de 10 anos para investimentos ligados ao crescimento, como as infraestruturas de energia ou as novas tecnologias.
Em relação à gestão coordenada das dívidas soberanas, os Socialistas Europeus, que viram outro relatório sobre crescimento económico aprovado em sede de comissão, propõem a criação de um fundo de resgate, um roteiro para a criação das obrigações europeias (os chamados "eurobonds") e a coordenação a nível europeu das emissões de dívida dos Estados-membros.
"Não se trata de ceder nos compromissos sobre a disciplina orçamental. É fundamental que os Estados-membros tenham alguma margem de manobra para apoiar a atividade económica através do investimento. Queremos prosseguir este debate. Queremos, por exemplo, que os investimentos ditos produtivos não entrem no cálculo dos défices públicos", sublinhou Elisa Ferreira em Bruxelas.
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