Síntese - QUE MAIS É PRECISO ACONTECER para que o governo perceba que tem de MUDAR DE RUMO?
A taxa de desemprego atingiu os 14,9%, no 1º trimestre deste ano.
A população desempregada foi estimada em 819.300, o que representa mais 130.400 (+18,9%) que no trimestre homólogo e mais 48.300 (+6,3%) que no trimestre anterior.
O número de empregados diminuiu 4,2% face ao trimestre homólogo do ano passado e 1,2% face ao trimestre anterior, o que significa que há menos 203.500 empregos que no trimestre homólogo do ano passado e 72.900 que no último trimestre.
ANÁLISE DO GP PS (Marina Dutra)A taxa de desemprego atingiu os 14,9%, no 1º trimestre deste ano. Este valor é superior em 2,5 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre homólogo e 0,9 p.p. face ao trimestre precedente.
A população desempregada foi estimada em 819.300, o que representa mais 130.400 desempregados (+18,9%) que no trimestre homólogo e mais 48.300 (+6,3%) que no trimestre anterior.
Nunca a taxa de desemprego cresceu tanto num trimestre homólogo como agora.
Com este valor, a taxa de desemprego já ultrapassou a projeção do governo para o ano inteiro que apontava para 14,5%. Face ao ano passado, são mais cerca de 400 desempregados por dia.
O número de empregados diminuiu 4,2% face ao trimestre homólogo do ano passado e 1,2% face ao trimestre anterior, o que significa que há menos 203.500 empregos que no trimestre homólogo do ano passado e 72.900 que no último trimestre.
De uma análise desagregada aos dados publicados, destaca-se:
ü A taxa de desemprego juvenil subiu de 27,8% (o ano passado) para 36,2%. Há 154.400 jovens desempregados: mais ¼ que no ano passado (+ 30.500); mais 85 por dia.
ü A taxa de desemprego feminino atinge os 15,1%, acima da média nacional e subiu 2,3 pontos percentuais, face ao trimestre homólogo do ano passado. Há 391.900 mulheres desempregadas: mais 57.100 (+17%) que no ano passado.
ü A taxa de desemprego dos licenciados atinge os 11,2%, subindo 2,7 p.p. já que no trimestre homólogo do ano anterior tinha sido de 8,5%. Há 115.800 desempregados licenciados: mais 31.300 (+37%) que no ano passado.
ü A taxa de desemprego de longa duração passou de 6,6%, no 1º trimestre 2011, para 7,6%. Há 416.200 desempregados de longa duração: mais 51.000 (+14%) que no ano passado.
ü A nível regional, o Algarve apresenta a maior taxa de desemprego, de 20,0%, representando 45.300 desempregados: mais 6.700 (+17%) que no 1º trimestre do ano passado.
ü São mais de 200 mil (202.100) o nº de inativos disponíveis para trabalhar: um aumento de 41% (+58.300) face ao trimestre homólogo ano passado.
ü No setor dos serviços, a maior destruição líquida de emprego, em termos homólogos, ocorre nas atividades do comércio por grosso e a retalho que sofrem uma quebra de 33.900 empregos líquidos (-5%). Seguem-se as atividades do alojamento e restauração, com menos 33.000 empregos líquidos (-11%), e a educação com menos 22.800 empregos líquidos (-6%). Em relação ao trimestre anterior, são as atividades relacionadas com o alojamento e restauração que sofrem a maior queda: menos 15.900 empregos líquidos nestas atividades face ao final do ano passado.
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