SÍNTESE - Na quinta-feira passada, o secretário-geral do PS exigiu ao primeiro-ministro uma explicação ... "a verdade é que o Governo logo a seguir se envolveu numa enorme embrulhada, ninguém disse a mesma coisa e o senhor primeiro-ministro, até hoje, não veio esclarecer porque é que de 2012 e 2013 prolonga esse confisco dos subsídios a toda a administração, sem data previsível e sem garantias para o seu pagamento"."É triste verificar que tenhamos tido pela voz do adjunto da ´troika' essa notícia e o Governo não tivesse tido coragem para, olhos nos olhos, dizer aos portugueses o que pretendia fazer",
O PS insistiu que o primeiro-ministro deve "uma explicação" sobre a "mentira" do "confisco" dos subsídios de férias e Natal até 2015, afirmando que Passos Coelho deve ter "a coragem de assumir que enganou os portugueses".
"Queremos dizer neste momento não já ao Governo em geral, mas ao primeiro-ministro em particular, que o PS espera uma resposta, uma explicação, para que todos saibam porque é que o primeiro-ministro mentiu aos portugueses, porque é que de 2012 e 2013 passou "ad aeternum' a querer ficar com os subsídios de toda a administração", disse aos jornalistas no Parlamento o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro.
O deputado do PS considerou que o primeiro-ministro "está a seguir um caminho perigoso que, em bom português, é o caminho da mentira".
Na quinta-feira passada, o secretário-geral do PS exigiu ao primeiro-ministro uma explicação sobre a reposição dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas, insistindo que o Governo enganou os portugueses.
Para José Junqueiro, "a verdade é que o Governo logo a seguir se envolveu numa enorme embrulhada, ninguém disse a mesma coisa e o senhor primeiro-ministro, até hoje, não veio esclarecer porque é que de 2012 e 2013 prolonga esse confisco dos subsídios a toda a administração, sem data previsível e sem garantias para o seu pagamento"."É triste verificar que tenhamos tido pela voz do adjunto da ´troika' essa notícia e o Governo não tivesse tido coragem para, olhos nos olhos, dizer aos portugueses o que pretendia fazer", disse.
Questionado sobre as declarações do ministro das Finanças, que admitiu um lapso, Junqueiro ripostou que Vítor Gaspar "não pode ter um lapso de anos infindos sobre uma coisa que tinha sido prometida aos portugueses".
Já questionado sobre a resolução hoje apresentada pelo BE para que haja um referendo ao novo tratado europeu e as críticas deixadas à liderança do PS, o vice-presidente da bancada parlamentar acusou os bloquistas de "não aprenderem nada com o passado recente" e frisou que os socialistas "assumem os seus compromissos europeus".
"O que dizemos sobre essa matéria é que respeitamos os tratados internacionais e europeus, apresentámos um projeto de resolução onde denunciamos as insuficiências, relativamente a isso o primeiro-ministro disse que ia apresentar propostas, estamos à espera das propostas", salientou.
"O BE é um dos responsáveis pelo facto de a direita estar no poder hoje em dia e apresentou mesmo uma moção de censura ao Governo anterior, o BE é um partido anti-europeu e o principal responsável pela situação que vivemos hoje", disse.
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