domingo, 4 de março de 2012

CONFERÊNCIA FINAL - EM DEFESA DO INTERIOR - ANTÓNIO SEGURO - CASTELO BRANCO

Fui a castelo Branco participar nas conferências finais subordinadas aso tema geral "EM DEFESA DO INTERIOR". Estive no painel moderado por Hortense Martins, deputada, e com os conferencistas Carlos Maia presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco e Luis Carlos Pires,Presidente do Instituto Politécnico de Bragança
O Professor António Figueiredo deu início à sessão de encerramento fazendo uma síntese de todos os trabalhos. ANTÓNIO JOSÉ SEGURO fez o discurso de encerramento
O Partido Socialista vai passar a realizar uma conferência anual dedicada ao interior do país, anunciou hoje o secretário-geral, António José Seguro.

O líder do PS falava no final da "Conferência em defesa do interior", em Castelo Branco, com a qual encerrou um périplo por oito distrito e 26 concelhos do interior do país.
Seguro anunciou que o evento, que juntou socialistas e não só, de vários pontos do país, em diversos painéis de dscussão, vai passar a realizar-se anualmente em cada um dos oito distritos do interior.
Em cada ano, a discussão terá por base "um relatório sobre o estado do interior" e que será coordenado pelo independente e ex-ministro da Economia de Guterres Braga da Cruz.
Para além de diversos indicadores, o documento deverá dar especial atenção "ao grau de descentralização da administração pública".
O tema já tinha sido destacado por António Figueiredo, professor da Faculdade de Economia do Porto, na síntese final dos debates.

O início da DEFESA DO INTERIOR, em Viseu,
Tondela, na Interecycling

Segundo referiu, uma das soluções para os problemas do interior passa por "haver mais ousadia na descentralização de serviços públicos", que deverão "criar a energia mínima" para os territórios terem vida.
O investigador alerta para o facto de algumas coisas terem que existir, mesmo que não sejam racionais ou sustentáveis do ponto de vista económico.
O secretário-geral do PS pretende que a conferência anual se realize mesmo que o partido volte a ser governo, por forma a avaliar o cumprimento dos compromissos assumidos com esta faixa do território.
Na intervenção final, Seguro criticou o Governo por não fazer avançar "projetos e investimentos que poderiam criar riqueza e emprego" no interior.

Carlos Maia, Hortense Martins, Luis Carlos Pires,
Apontou como exemplos a paragem das obras do túnel do Marão, a falta de orçamento para a coudelaria de Alter do Chão, assim como a perda de peso político das regiões turísticas da Serra da Estrela e do Douro.
Por outro lado, no mundo rural, "os agricultores ainda estão á espera de parte das ajudas do ano passado e os fruticultores aguardam que o Governo reveja a aplicação de seguros de colheita".
Seguro traçou uma imagem de "um Governo de braços caídos" face às necessidades e que pede "sacrifícios exagerados, que não seriam necessários para consolidar as contas públicas, mas levam à mais elevada taxa de desemprego de sempre"

Painel Temático

O socialista realçou que "o QREN está completamente paralisado e o Governo, em vez de ajudar a dinamizar a economia, a única coisa que faz é entreter-se a discutir se é o Álvaro ou Gaspar quem ficar com a gestão dos fundos comunitários". Uma situação face à qual Seguro fez questão de mostrar muito espanto: "oito meses, oito meses para decidir quem coordena os fundos estruturais?", questionou.
Para o líder da oposição, Portugal precisa de "uma estratégia para a economia e de um ministro da economia, mas não temos estratégia, nem temos ministro".





Acácio Pinto - Apanhou uma imagem em Salzedas -
simboliza o fim da 1ª jornada em DEFESA DO INTERIOR

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