Agora que já toda a gente pode saber a dimensão da derrapagem orçamental dos dois primeiros meses do ano, talvez convenha ter em mente os erros que o ministro das Finanças, sob o verniz da sua sobranceria tecnocrática, vem sucessivamente cometendo. Por exemplo, esta sucessão alucinante de previsões para a quebra do PIB em 2012: 1. Em julho de 2011, o ministro das Finanças previa -1,7%. 2. Em agosto, já seria -1,8%. 3. Em outubro, ora experimenta lá pôr -2,8%. 4. Um mês passado, já corrigia para -3,0%. 5. Em fevereiro de 2012, a aposta vai nos -3,3,%. (E, ninguém tenha qualquer dúvida, a série vai continuar...)
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