Margarida Peixoto
Moedas responde sobre o desvio orçamental com imagens - Apesar da contracção no primeiro semestre ter sido menor que o esperado, Carlos Moedas reafirma a recessão de 2,2% este ano.
"Mantemos o cenário macroeconómico. Não sabemos o que será o segundo semestre", disse hoje o secretário-de-Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, na Comissão eventual de Acompanhamento do memorando de entendimento assinado com a troika, no Parlamento.
Carlos Moedas respondia a Fernando Medina, ex-secretário-de-Estado do anterior Governo. O agora deputado socialista lembrou que tendo em conta que a recessão do primeiro semestre não deverá ter sido superior a 0,9% - assumindo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística - será preciso uma contracção muito acentuada na segunda metade do ano para que a recessão seja tão profunda como os 2,2% inicialmente previstos.
"Vai haver uma revisão do cenário macro-económico, perante os dados do primeiro semestre, que são menos negativos do que o esperado, ou o Governo confirma aquela que será a recessão mais profunda da Historia económica, que teria de ser em torno de 4% do PIB?", interrogou Fernando Medina.
Carlos Moedas não respondeu sobre a degradação agressiva das condições económicas na segunda metade deste ano que a estimativa para o conjunto de 2011 pressupõe, mas disse apenas que o cenário se mantém.
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