Falaram como se já tivessem ganhado as eleições. Discutiram mesmo qual dos dois seria primeiro Ministro. Passos Coelho quer uma AR com 181 Deputados. Portas apenas 115. Manuela Ferreira Leite diria melhor: "interrompe-se a democracia 6 meses". Sim, mas para onde foram as propostas concretas, aquelas que todos os portugueses percebem? Nada. Apenas intenções gerais. Ora, ora! Ah, também criticram o Sócrates, mas isso jão não é noticia!
"O duelo televisivo ontem, na SIC, entre Passos Coelho e Paulo Portas saldou-se num debate sobre um acordo pós-eleitoral sem PS e José Sócrates para governar o País e as diferenças sobre programas de Executivo para cumprir o acordo de ajuda externa.
Se é um dado adquirido que o líder ‘laranja’ conta com o CDS-PP para formar governo, Passos ouviu do presidente centrista, o discurso de que as "maiorias absolutas obtêm-se quando o povo as quer dar" e que Portugal precisa "de mais um candidato a primeiro-ministro". Pela primeira vez, assumiu como objectivo liderar um executivo de Direita, com maioria no Parlamento.
Perante discurso mais acutilante de Portas, Passos sorriu e até lembrou que um resultado eleitoral que obrigasse a colocar em São Bento PSD, PS e CDS "seria uma salada russa que não daria força a um governo" para se alcançar uma mudança no País.
O presidente centrista, sem o dizer, concordou, mas optou por tentar descolar dos sociais-democratas e recordou que se tivessem ido a votos em conjunto, ter-se-ia poupado muitos problemas ou embaraços"programáticos" aos sociais-democratas.
O debate crispou-se num momento em que Portas acusou o PSD de ter sido "uma muleta" de José Sócrates sem necessidade.
O presidente ‘laranja’ não gostou e avisou que o partido não é "muleta de ninguém".
Sobre a redução da Taxa Social Única, Portas divergiu do PSD: "Um ponto ou dois pontos não têm praticamente nenhum efeito". O líder do CDS comentava o facto de o PSD querer reduzir a taxa de forma gradual em 4 pontos percentuais.
Mais, revelou que perante a "troika’ de ajuda externa, ficou com a ideia de "quereriam aumentar a taxa máxima " de IVA para compensar a redução da T.S.U.
Passos garantiu que não defende o aumento da taxa de IVA de 23 para 25%.
O CDS vai propor a redução para 115 deputados."
Isto é o cumulo só mesmo em Portugal a que tudo o que é impossivel vira possivel, onde vamos parar.
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