De acordo com uma sondagem da Universidade Católica para o JN, registam ambos 36% das intenções de voto, quando faltam duas semanas para as eleições legislativas.
Um empate conseguido à custa de uma ligeira subida (dois pontos percentuais) dos sociais-democratas relativamente à última sondagem.
O CDS-PP continua em terceiro lugar, mantendo uma expectativa de resultado de 10%.
Segue-se a CDU, também com os mesmos 9%.
Finalmente, em quinto lugar, o BE, com 6%, o que representa uma subida de um ponto percentual. Acrescente-se que o número de indecisos, apesar de ter diminuído, continua a ser muito elevado: 28% do total da amostra.
O Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa perguntou ainda aos portugueses o que acham que deve acontecer, na hipótese de acontecer uma vitória do PS, mas verificar-se uma maioria de deputados do PSD e do CDS-PP. Uma hipótese que os resultados desta sondagem deixam em aberto. Nesse caso, são mais os que acham que o presidente da República deve chamar primeiro o PSD para formar Governo (36%), do que os que acham que o normal será que Cavaco Silva convide primeiro o PS (34%).
Ainda no caso de não sair, das eleições de 5 de Junho, nenhum partido com maioria absoluta, uma maioria clara de portugueses prefere um governo de coligação (57%) a um governo de um só partido (26%).
E a fórmula preferida para uma coligação continua a ser a de um Governo com PSD e CDS-PP (24%). A segunda solução mais esperada é a de um Governo de Bloco Central, entre o PSD e o PS (16%).
A sondagem inclui, aliás, uma pergunta sobre a afirmação de Pedro Passos Coelho (PSD) de que não formaria Governo com o PS. A maioria dos inquiridos na sondagem acha que essa é uma estratégia errada (42%). Um pouco mais de um terço, todavia, insiste nessa separação de águas e acha a decisão acertada (35%).
* Obtida calculando a percentagem de intenções directas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção e não respostas) e redistribuindo indecisos com base numa segunda pergunta sobre intenção de voto. São apenas consideradas intenções e inclinações de voto de inquiridos que dizem ter a certeza que vão votar ou que dizem que em princípio vão votar (N=1136). Estas estimativas têm valor meramente indicativo,dado que diferentes pressupostos poderão gerar resultados diferentes
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