Pedro Passos Coelho realiza uma política ao seu nível, tentando projectar no PS o que só o Governo do PSD/CDS soube fazer de forma ímpar.
Ao acusar o actual Governo em gestão de fazer 6 nomeações, nomeadamente a substituição de três Governadores Civis, fundamentais ao acto eleitoral, esqueceu-se de referir que o Governo de maioria absoluta PSD/CDS, em GESTÃO, cujo Primeiro Ministro era Santana Lopes, entre 30 de Novembro de 2004 e 21 de Janeiro de 2005 fez 2446.
AGUIAR BRANCO TAMBÉM FEZ "O GOSTO AO DEDO" |
E não mandaram parar a sua publicação, pelo contrário,mandaram publicar. Assim, ao Dr Passos Coelho sugiro que em vez de se abalançar nesta espécie de "número de circo" se concentre nas soluções dos reais problemas dos portugueses a quem, aliás, deve dois pedidos de desculpa: um por ter conduzido o país a uma crise política e outro por fazer este tipo de acusações que só revelam desonestidade intelectual e ausência de propostas políticas sérias.
20.01.2005 - 08:41 Por Helena Pereira, PÚBLICO
Os membros do Governo continuam a nomear pessoas para os seus gabinetes. Entre a data do anúncio da dissolução do Parlamento, a 30 de Novembro, e o dia de ontem são vários os casos de recrutamento para cargos como adjuntos de gabinete, secretárias ou chefes de gabinetes. Entre o dia 30 de Novembro e o de ontem, foram publicados em Diário da República 2446 despachos de nomeação, de vária ordem.
Os secretários de Estado da Juventude e dos Desportos já nomearam todos os membros dos seus gabinetes no período de gestão (João Relvas/Lusa)
No dia seguinte ao discurso, ontem à noite, de Santana Lopes, no qual o primeiro-ministro acusou - apesar de ter havido uma troca de nomes - José Sócrates de, em 2002, ter promovido pessoas já depois da vitória de vitória social-democrata nas legislativas de 2002, o PÚBLICO refere hoje que o ministro da Justiça, José Pedro Aguiar Branco, nomeou no passado dia 27 de Dezembro uma magistrada do Ministério Público para "exercer funções de assessora" no seu gabinete.
Por seu lado, o secretário de Estado da Ciência e Inovação, Pedro Sampaio Nunes, nomeou dia 1 de Dezembro uma funcionária para, "no âmbito da sua especialidade, assegurar funções relacionadas com o processo de preparação e acompanhamento da execução do orçamento de C&T". O salário fixado foi de 3185 euros mensais com direito a 2700 euros em Junho e Novembro, "a título de gratificação".
Dia 2 de Dezembro, o ministro da Saúde nomeou um terceiro adjunto para o encarregado de missão das Parcerias Saúde. O secretário de Estado-adjunto e da Administração Educativa, José Canavarro, por seu lado, nomeou dia 6 de Dezembro uma adjunta de gabinete, requisitada a uma escola secundária de Oeiras, e a chefe de gabinete.
O secretário de Estado-adjunto do Ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, nomeou dia 17 de Dezembro um novo chefe de gabinete porque, de acordo com o próprio secretário de Estado, o anterior chefe de gabinete pediu para sair "por vontade própria". O nomeado foi Luís Filipe
Requicha Ferreira, ex-director geral do Ensino Superior que esteve envolvido no polémico caso da cunha do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cuz, e que levou à demissão deste ministro e do do Ensino Superior, Pedro Lynce, no Governo de Durão Barroso. Requicha Ferreira estava como assessor no Ministério da Ciência e Ensino Superior. É amigo pessoal de Pereira Coelho e foi candidato suplente do PSD pelo círculo de Coimbra às eleições legislativas de 2002.
Os secretários de Estado da Juventude e dos Desportos, que tomaram posse já depois do anúncio de Sampaio da dissolução, já nomearam todos os membros dos seus gabinetes no período de gestão. O decreto da dissolução do Parlamento foi assinado, pelo Presidente da Republica, dia 22 de Dezembro.
Nos primeiros dias de Dezembro, foram ainda nomeados o sub-director-geral da Direcção-Geral de Viação, o director-geral-adjunto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o conselho consultivo e a comissão fiscalizadora do Instituto de Seguros de Portugal, o presidente do conselho de administração do Centro de Formação Profissional da Indústria e da Construção Civil e Obras Públicas, vogais do conselho de administração do Centro de Formação Profissional para o Sector das Pescas (Forpescas).
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