A concelhia de Viseu do PS promoveu uma reflexão sobre o próximo Congresso Nacional do PS e o contexto político em que vai decorrer.
O ambiente de uma crise anunciada e materializada pelo PSD, a debilidade do seu líder face às tendências internas que exigem eleições a qualquer preço e o silêncio do Presidente da República, imediatamente a seguir ao discurso partidário da tomada de posse, foram temas abordados.
O património político do PS, da sua governação, constituiu, no entanto, esteio forte para um combate eleitoral que se avizinha e que os presentes querem enfrentar com a determinação e serenidade de quem sempre se orientou pelos interesses do país e da sua credibilidade internacional.
O último mandato de Cavaco Silva como 1º Ministro também foi reflectido sob o signo do “Pai do Monstro” de Miguel Cadilhe.
Foi sublinhada a crise em que nessa altura deixou o país e a vida pública, a recuperação integral feita por António Guterres e o PS; o descalabro da governação PSD/CDS de Durão Barroso e Santana Lopes, a crise em que, de novo, mergulharam Portugal e a recuperação, de novo, feita pelo PS e o Governo de José Sócrates.
Finalmente, debateu-se a crise internacional e o oportunismo político das oposições, com ênfase para o PSD e o Presidente da República que, como referiu Ramalho Eanes, omitiu esta circunstância global no seu discurso de tomada de posse.
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