quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PORTUGAL GANHA TERRENO NO RANKING DA INOVAÇÃO


A Comissão Europeia apresenta hoje o European Innovation Scoreboard referente a 2010

Com um aumento muito acima da média europeia em termos de despesas em investigação e desenvolvimento (I&D), Portugal é dos países que mais cresceram no Ranking Europeu da Inovação.
Portugal consegue subir mais um degrau na cadeia que o compara com os outros países, aproximando-se da média europeia e atingindo agora a 15.ª posição no ranking dos países mais inovadores da Europa a 27.
Este ranking é elaborado através da análise de 24 indicadores, agregados em oito grandes categorias: recursos humanos; sistemas de investigação abertos e atractivos; recursos financeiros e infra-estruturas; investimento das empresas; parcerias e empresas; patentes; empresas inovadoras e efeitos económicos.
Analisada num ciclo de cinco anos, percebe-se que o esforço que tem vindo a ser feito permitiu a Portugal saltar sete posições (em 2006, estava classificado em 22.º lugar) e ficar agora a liderar o grupo dos "Inovadores Moderados", à frente de Espanha e de Itália, os outros dois países que, tal como Portugal, se associaram numa iniciativa como a Cotec.
Nos rankings que medem o crescimento de indicadores, Portugal é o país que mais cresceu em termos de despesas efectuadas em I&D em percentagem do PIB (estando agora já muito próximo da média europeia).
É também o país em que mais jovens com idades entre os 20 e os 24 anos têm o ensino secundário completo.
Está em primeiro lugar no crescimento de empresas inovadoras que colaboram com outras empresas (em percentagem do total de PME).
Está também em segundo lugar no ranking dos países que mais aumentaram a despesa pública em investigação e dos que mais patentes efectuaram em áreas que "constituem um desafio para as sociedades". .
A rubrica em que Portugal mostra um melhor resultado - e está mesmo em terceiro lugar face os países da Europa a 27 - é no item "Inovadores", isto é, dos países com empresas que declaram ter introduzido produtos ou processos inovadoras no mercado, conseguindo com eles uma maior eficiência na utilização de recursos ou na diminuição dos custos de produção.
Nas restantes rubricas analisadas, está já próximo da média na dimensão de sistemas de investigação abertos e atractivos (onde está em 13.º lugar) e na existência de parcerias entre empresas (está em 15.º lugar), e tem um assinalável 12.º lugar em termos de recursos financeiros e infra-estruturas. 
O pelotão da frente deste European Innovation Scoreboard continua entregue à Suécia, à Dinamarca, à Finlândia e à Alemanha.
LUSA - Por Luísa Pinto

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