Fui a Nelas, às Caldas da Felgueira, participar na Ceia de Reis - promovida pela concelhia do PS, presidida por Adelino Amaral - conjuntamente com a Deputada Helena Rebelo e Presidente Rafael, da Federação da JS,
Foi um, bom momento de convívio onde muito se falou do comício que na véspera acontecera em Viseu com Manuel Alegre. As mensagens foram dirigidas ao futuro e ao momento eleitoral que vivemos.
Percebi que há uma convicção dominante: Cavaco Silva, através de uma moção de censura na Assembleia da República, promovida pelo PSD/CDS, procurará dissolver o Parlamento
Ficou claro que o Presidente da República e o PSD/CDS desejam – e tudo farão – para a entrada do FMI. Só assim conseguirão, drasticamente e com uma desculpa, a privatização do Serviço Nacional de Saúde, Da Segurança Social e da Educação, atitude a que o PS se opõe em qualquer revisão constitucional.
A atitude histórica de Ramos Horta, Presidente de Timor Leste, ao atacar o movimento especulativo contra Portugal, contrasta com a atitude cúmplice da Direita portuguesa, de Cavaco Silva que optaram por apoucar o bem sucedido leilão da dívida pública.
Contrasta, também, com o aplauso generalizado dos Chefes de Estado e de Governo um pouco por toda a Europa e o Mundo.
No entanto, tal como em qualquer campeonato, em que só se ganha no final, cada vitória em cada desafio é um estímulo que merece ser sublinhado com agrado. É assim que fazem os adeptos.
A Direita e Cavaco Silva optaram pelos adversários, não estiveram com os portugueses.
Este é um sentimento generalizado e partilhado pelos cerca de 130 socialistas presentes e que deixa a ideia de começar a existir em todo o país de um modo cada vez mais forte e consistente.
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