O último relatório do Orçamento do Estado contabiliza 663 167 funcionários que se dividem entre as administrações central e local. Um "batalhão" que nos últimos anos tem vindo a diminuir e cujo destino é o de continuar a emagrecer.
Os dados mais recentes, divulgados pelo Governo em Outubro, revelam que, naquela altura, já existiam menos 84 713 trabalhadores do que em 2005 (quando eram 747 880).
Números que o Observatório do Emprego Público discrimina de outra forma. Explicamos: Olhando para o número de funcionários públicos ao serviço da administração central em Dezembro de 2009, verifica-se que são 522 925, o que, comparando com 2005, resulta numa redução de 7,7% de empregos públicos.
No total, o ensino garantia, em Dezembro de 2009, 236 435 postos de trabalho (tendo em conta todos os níveis de ensino, incluindo o superior). Em dois anos foram criados mais 8054 postos de trabalho.
De referir, ainda, que é a Presidência do Conselho de Ministros o organismo que concentra menos funcionários (2352 em 2009), um pouco menos que o Ministério da Cultura (2499) e que o dos Negócios Estrangeiros (3054).
Já nas autarquias assiste-se a uma tendência contrária – ESTE DADO IGNORA QUE RESULTAM NA SUA MAIORIA DA TRANSFERÊNCIA DO INISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, PORQUE ACOMPANHAM A DESCXENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS - à do emagrecimento do corpo de funcionários públicos. De acordo com o Balanço Social Municípios 2009 da Direcção-Geral das Autarquias Locais, em 2009 registou-se um aumento de 9732 trabalhadores (7,8%) face ao ano anterior, o que significa que nos 305 municípios que facultaram dados (em 308) existiam 134 374 funcionários.
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