sábado, 4 de dezembro de 2010

PORTUGAL COM MELHOR ACESSO À SAÚDE INFANTIL


Portugal é um dos países com menor desigualdade no acesso à saúde infantil e bem-estar das crianças

PÚBLICO - 03.12.2010 - 07:39 Por Ana Cristina Pereira

Está tudo no relatório As crianças que ficam para trás, hoje lançado em Helsínquia. O documento - o nono de uma série feita para acompanhar o desempenho dos países desenvolvidos - analisa a desigualdade em três dimensões: saúde e bem-estar, educação, bem-estar material.

Os autores não olharam para os mínimos e os máximos, como é costume quando se trata de desigualdade. Optaram por medir "o fosso entre a criança média (aquela que um país pode considerar "normal" - a mediana) e a criança que se encontra perto da base da pirâmide.
A maior parte dos dados foram recolhidos antes de a crise financeira e económica se instalar.

O relatório tira um "retrato" dos tempos de prosperidade, lembra que as consequências mais pesadas das crises tendem a recair sobre as famílias mais vulneráveis e as suas crianças e conclui que os países ricos estão a deixar as crianças mais pobres ficar para trás.
Os primeiros classificados na tabela da igualdade: Dinamarca, Finlândia, Holanda, Suíça. No segundo grupo: Islândia, Irlanda, Noruega e Suécia. Portugal figura no terceiro grupo, a par da Áustria, do Canadá, da França, da Alemanha, da Polónia. À frente da Bélgica, da República Checa, da Hungria, do Luxemburgo, da Eslováquia, de Espanha e do Reino Unido. No fim, a Grécia, a Itália, os Estados Unidos. Só a Holanda e a Noruega ficam à frente de Portugal na igualdade de acesso à saúde e ao bem-estar. Tendo em conta o auto-relato de queixas de saúde, a alimentação saudável, a frequência de actividade física vigorosa.
Tendo em conta o auto-relato de queixas de saúde, a alimentação saudável, a frequência de actividade física vigorosa.

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