terça-feira, 30 de novembro de 2010

A QUALIDADE DE VIDA COMO FACTOR DE COMPETITIVIDADE


Presidi ao encerrameneto da II Conferência Nacional sobre o tema e à entrega dos prémios "MELHORES MUNICIPIOS PARA VIVER", numa organização do Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas e do Jornal Sol.
Referi, em sintese, que os desafios que se colocam na actualidade ao planeamento e gestão dos espaços urbanos, aos territórios no seu conceito geral, estão associados e também dependentes do conhecimento de uma diversidade de realidades e matérias inter-relacionadas com âmbitos bem diferenciados que vão definir os papéis da cidade e dos territórios do século XXI.
Presididos e administrados por eleitos locais, a sua competitividade resultará da aplicação de políticas concretas que sejam em si mesmas geradoras de qualidade de vida ou seja, de tudo aquilo que as pessoas desejam para se sentirem realizadas. Por isso, a estes cidadãos eleitos estão colocados novos desafios, bem longe daqueles que tiveram de enfrentar durante as primeiras duas décadas de poder local democrático.
Uma visão mais moderna, informada e partilhada, é indispensável para poderem responder com competência e de forma multidisciplinar aos novos horizontes que vão preenchendo o quotidiano das pessoas, dos cidadãos.
E a estes é, igualmente, exigido
um exercício mais activo da sua cidadania, participando nas escolhas e nas decisões, não se conformando com quem possa escolher e decidir por eles se estiverem ausentes desse dever cívico comum a todos.
Por isso, dar resposta a esses desafios que englobam ambiente, acessibilidades e transportes, diversidade e tolerância, economia e emprego, ensino e formação, felicidade, saúde, segurança, turismo, cultura e lazer, urbanismo e habitação é uma missão comum aos eleitos e aos eleitores
Sublinhei, com detalhe a situação finanaceira do Poder Local e as vantagens de lançar um grande debate nacional sobre a reorganização do território mobilizando, para o efeito,os autarcas, os políticos e a sociedade civil.
É uma reforma necessária e uma reforma possível, conforme demontra o Presidente da Câmara de Lisboa ao conseguir fazer a sua com o apoio dos autarcas e das diferentes forças política, mesmo estando em minoria no Executivo.

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