Em pleno Agosto, o desemprego sobe e o emprego diminui mais de 34 mil pessoas. Estes indicadores demonstram que não há sustentabilidade nas políticas do Governo, sobretudo num período em que a sazonalidade impunha indicadores mais favoráveis.
"Valor
provisório de Agosto é superior em 0,1 pontos em relação ao mês de Julho, anunciou hoje o INE. Valor de Julho foi
revisto em alta, em 0,2 pontos.
De acordo com aquele instituto, a taxa (ajustada de sazonalidade)
ficou em 12,4%, uma décima percentual acima do valor final definido para Julho.
O valor de Julho foi corrigido em alta em duas décimas percentuais, de 12,1%
para 12,3%.
Esta é
a primeira vez, este ano, de acordo com o INE, que a taxa de desemprego sobe em
cadeia (em relação ao mês anterior). A última vez que tal tinha acontecido remonta
ao período entre Dezembro e Janeiro passados.
A taxa de desemprego entre os
jovens aumentou em 0,6 pontos percentuais face ao mês anterior para 31,8%.
O número de desempregados em
Agosto
ter-se-á cifrado em 633 mil pessoas, mais 4,8 mil pessoas sem emprego e mais
0,8% face em relação a Julho. O aumento da situação de desemprego foi maior
entre as mulheres (mais 6,9 mil pessoas, para os 12,7%).
Os números provisórios do INE
avançam que a população empregada estará nas 4,46 milhões de pessoas, menos 34,2 mil pessoas que em Julho. A queda deu-se em todos os
grupos etários analisados, ficando a taxa de emprego nos 57% (menos 0,5 p.p.
que no mês anterior).
Em Julho, o
Eurostat colocava Portugal entre os países com quedas mais acentuadas nas
taxas de desemprego, sendo no entanto o quarto país da União Europeia com a
taxa de desemprego mais elevada, posição semelhante entre os jovens.
O tema do desemprego tem sido tratado na actual campanha para
as legislativas como uma prioridade central dos partidos."
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