A coligação PSD/CDS manifesta grande
nervosismo nos ataques permanentes a
António Costa com o intuito de perturbar a memória da atuação deste Governo, porque sabe bem que em vez de currículo para apresentar apenas tem
cadastro.
Ao fazê-lo, reconhece, eventualmente sem querer, que o SG do
PS é o maior obstáculo à
repetição da vitória da direita nas legislativas.
E esquece-se, em matéria de
rigor, de que o seu Governo apresentou, em média dois
orçamentos anuais, porque teve sempre de retificar as previsões erradas que
fazia. Sempre. E esquece-se que a divisão entre o "nós e eles" foi
uma invenção da coligação fomentando a oposição entre gerações, jovens e
velhos, pais e filhos ou entre trabalhadores do Estado e do privado, por exemplo.
Daí que seja bom pensar
na reflexão do deputado Rui Paulo Figueiredo ao Público: "aconselha o
PS a mudar de agulha e a “puxar por aquilo que as pessoas conhecem que é
António Costa, pelo trabalho que fez como ministro e como presidente da Câmara
de Lisboa”. “Acho que a mais-valia do PS são as características do
secretário-geral e o partido devia empenhar-se em liderar a agenda política e a
ser propositivo e não tão reactivo”.
Ou pensar
no que também sublinhei: "José Junqueiro levanta reservas à estratégia
de comunicação do partido e discorda que seja o próprio secretário-geral a vir
a público explicar as medidas para o futuro Governo. “Dá a impressão que o PS
comprou um complicómetro”, diz em tom de graça."
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