sábado, 22 de agosto de 2015

Sugestões contra o "nervosismo e esquecimento" de Passos e Portas nos ataques ao PS

A coligação PSD/CDS manifesta grande nervosismo nos ataques permanentes a António Costa com o intuito de perturbar a memória da atuação deste Governo, porque sabe bem que em vez de currículo para apresentar apenas tem cadastro. 
Ao fazê-lo, reconhece, eventualmente sem querer, que o SG do PS é o maior obstáculo à repetição da vitória da direita nas legislativas. 
E esquece-se, em matéria de rigor, de que o seu Governo apresentou, em média dois orçamentos anuais, porque teve sempre de retificar as previsões erradas que fazia. Sempre. E esquece-se que a divisão entre o "nós e eles" foi uma invenção da coligação fomentando a oposição entre gerações, jovens e velhos, pais e filhos ou entre trabalhadores do Estado e do privado, por exemplo. 

Daí que seja bom pensar na reflexão do deputado Rui Paulo Figueiredo ao Público: "aconselha o PS a mudar de agulha e a “puxar por aquilo que as pessoas conhecem que é António Costa, pelo trabalho que fez como ministro e como presidente da Câmara de Lisboa”. “Acho que a mais-valia do PS são as características do secretário-geral e o partido devia empenhar-se em liderar a agenda política e a ser propositivo e não tão reactivo”.
Ou pensar no que também sublinhei: "José Junqueiro levanta reservas à estratégia de comunicação do partido e discorda que seja o próprio secretário-geral a vir a público explicar as medidas para o futuro Governo. “Dá a impressão que o PS comprou um complicómetro”, diz em tom de graça."

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