A intranquilidade é, regra geral, má conselheira. Paulo Rangel meteu a Justiça ao barulho insinuando que é partidarizável. Os juízes reagiram forte às declarações: "foram infelizes e não dignificavam os políticos". E os comentadores, mesmo os oficiais do meio laranja, não pouparam o dislate.
Passos Coelho foi a cereja em cima do bolo ao afirmar - traído pela memória - que a política não é para "beneficiar alguns amigos" revelou não estar em grande "tecnoforma". Na verdade, desde as quase 6 mil nomeações, passando por martelados concursos "cresapeanos" até à tentativa de ajuste direto do Metro do Porto e da STCP, em véspera de finados, esqueceu-se de tudo um pouco.
Ao mesmo tempo, António Costa, em Sto Tirso, era levado em ombros e no comentário dominical Marcelo confirmou que tudo lhe tinha corrido bem. Ou muito me engano ou este foi o fim de semana em que a coligação perdeu as eleições.
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