terça-feira, 7 de julho de 2015

Investigação RTP - "jobs for their boys" 75% são militantes do PSD e CDS

A CRESAP foi sempre uma falácia. 












O seu funcionamento já custou mais de 2 milhões ao Estado. Era suposto existir transparência. Foi tudo ao contrário. "Jobs for their boys: 75% dos dirigentes públicos nomeados pelo governo são militantes do PSD e CDS". Diz o povo que o que é demais é moléstia"
"Uma investigação da RTP descobriu que 3 em cada 4 dirigentes da administração pública nomeados nesta legislatura são militantes dos partidos do governo. Passos Coelho tinha prometido acabar com os jobs for the boys, mas aí estão os boys e as girls em força.
O caso mais badalado da reportagem envolve o Ministro da Segurança Social e vice presidente do CDS-PP Mota Soares, que nomeou 28 dirigentes públicos de uma assentada para os centros da Seg. Social de todo o país.
Mais tarde, já com a comissão de fiscalização dos processos de recrutamento na Administração Pública (CRESAP), Mota Soares ignora o processo de recrutamento de 13 dirigentes da Segurança Social para manter lá os seus, contra a lei e a Constituição. E ainda fez subir a dirigente máxima do Instituto da Segurança Social, órgão que gere todos os apoios sociais, uma antiga assessora de imprensa do CDS, licenciada em marketing.

Mota Soares e Paulo Portas são a ponta do iceberg de uma prática comum no governo e no Estado e que abre portas à corrupção.

Mota Soares mantém na gaveta 13 processos de seleção para cargos na administração pública

É um escândalo que está a paralisar o Instituto de Segurança Social e outras 12 direções do Ministério liderado pelo vice-presidente do CDS, Pedro Mota Soares. O ministro da segurança social mantém na gaveta 13 processos de seleção para cargos dirigentes na administração pública e é por isso mesmo o recordista do Governo nestes atrasos. 

O caso mais grave envolve a atual líder do Instituto da Segurança Social e ex-vice-presidente do CDS. Mariana Ribeiro Ferreira falhou o concurso público, mas mantém-se no cargo apesar da CRESAP já ter indicado três substitutos, em dezembro do ano passado. A sucessão está a provocar uma guerra de poder no Executivo. 

Pelo meio ficam centenas de candidatos sem respostas e uma comissão independente criada como bandeira eleitoral do PSD e que até hoje já custou mais de dois milhões de euros aos cofres do Estado". - (Sandra Felgueiras - RTP03 Jul, 2015, 21:58)


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