quinta-feira, 9 de julho de 2015

Estado da Nação - José Junqueiro questiona Passos Coelho



A coreografia do desemprego – superior ao de 2011- tenta evitar a verdade dos factos. E foi por aqui que também questionei o primeiro-ministro sublinhando a realidade nacional e a do distrito de Viseu. 
Pedi-lhe, por exemplo, que explicasse por que motivo esconde das estatísticas os 160 mil temporários (estágios e formação), os 260 mil inativos operacionais ou cerca de 400 mil emigrados. Não explicou.
No nosso distrito, em maio, como referi ao primeiro-ministro, segundo os dados oficiais, o desemprego aumentou 30% nestes quatro anos, sendo que entre os jovens, com idade inferior a 25 anos, essa percentagem atingiu os 62%. (...) Se não esquecermos que a maioria absoluta de todos eles, 58%, já não tem qualquer apoio, facilmente perceberemos o drama social.
E, por isso, critiquei-o por se "gabar" de pagar menos subsídios de desemprego, por que isso não resultava, como demonstrei, de existir mais emprego, mas por ter abandonado os portugueses à sua sorte.

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