A coreografia do desemprego – superior
ao de 2011- tenta evitar a verdade dos factos. E foi por aqui que também
questionei o primeiro-ministro sublinhando a realidade nacional e a do distrito
de Viseu.
Pedi-lhe, por exemplo, que
explicasse por que motivo esconde das estatísticas os 160 mil temporários
(estágios e formação), os 260 mil inativos operacionais ou cerca de 400 mil
emigrados. Não explicou.
No nosso distrito, em maio, como referi
ao primeiro-ministro, segundo os dados oficiais, o desemprego aumentou 30%
nestes quatro anos, sendo que entre os jovens, com idade inferior a 25 anos,
essa percentagem atingiu os 62%. (...) Se não esquecermos que a
maioria absoluta de todos eles, 58%, já não tem qualquer apoio, facilmente
perceberemos o drama social.
E, por isso, critiquei-o por se "gabar" de pagar menos subsídios de desemprego, por que isso não resultava, como demonstrei, de existir mais emprego, mas por ter abandonado os portugueses à sua sorte.
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