O PR no seu último "10 de Junho"
tentou um mal sucedido apagão da história. Nem mesmo o facto de ter condecorado, ao mais alto nível, Teixeira
dos Santos e Mariano Gago, ou ter ouvido a presidente desta celebração,
Elvira Fortunato, investigadora e cientista, o inibiu de dividir e consolidar a
ideia de que apenas representa uma parte dos portugueses. É com ele!
Elvira Fortunato não esqueceu ninguém e
lembrou sobretudo Mariano Gago para significar o quanto a
investigação portuguesa progrediu sob o seu impulso e que, segundo a oradora,
talvez tivesse sido o primeiro responsável por ela se encontrar ali hoje, ser o
que é, como tantos colegas que encontraram nesses anos de mudança uma nova
oportunidade para o futuro coletivo. No 10 de junho só Elvira Fortunato deixou uma mensagem com futuro!
Esta grandeza de espírito, não correspondida, permite compreender
que Ferro Rodrigues, no final, em declarações à comunicação social, tenha dito
sobre as palavras de Cavaco Silva ter sido “menos aceitável um
discurso totalmente colado àquilo que é a narrativa da atual coligação de
direita sobre a crise, sobre a evolução do pós-crise e sobre a perspetiva
futura, sobretudo porque estamos a muitas poucas semanas de eleições". Mas a grandeza não está ao alcance de todos!
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