terça-feira, 3 de março de 2015

Alfredo Barroso e a sua intempestiva saída do PS

Uma discordância com António Costa é o motivo invocado por Alfredo Barroso para a sua saída do PS, como se o partido não fosse o somatório das suas lideranças, da sua consistência ideológica e do papel que desempenhou em todos os momentos, o seu património.
É, portanto, uma surpresa saber que um fundador, responsabilidade acrescida à de militante, abandona o seu partido por não gostar de um secretário-geral, este ou qualquer outro, escolhido democraticamente. E, neste caso, foi escolhido pelo maior universo eleitoral de sempre.  
A atitude não ilustra muito Alfredo Barroso e desistir das suas convicções denota dificuldade em lutar por elas. Tem a liberdade de fazer o que fez, sendo certo que saiu a perder e o PS também não ficou a ganhar.

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