O novo Hospital de Lamego, está integrado no Centro Hospitalar de Trás-os Montes e Alto Douro (CHTMAD) e desempenha uma função estratégica para um universo de cerca de 120 mil utentes em todo o Douro-Sul.
Prometido por muitos, foi decido, planeado e lançado durante o último governo do PS mas, fruto das políticas austeritárias da coligação PSD/CDS e do ministro Paulo Macedo, muito para além da “Troika”, como concluiu recentemente a OCDE, confronta-se agora com o encerramento do seu laboratório de análises clínicas durante o período da noite.
Mais uma vez, tal
como nas urgências, o governo continua a manifestar uma enorme incapacidade
para prevenir os problemas e limita-se a tentar remediar os que vai originando,
mal, muito mal, como se sabe.
A comunicação social deu
relevo público à situação no Hospital de Lamego e foi possível conhecer,
através das declarações dos representantes dos sindicatos enfermeiros e dos
Técnicos Superiores de Saúde, a intenção do ministério para resolver o problema,
sendo porta-voz, neste caso, a própria administração do CHTMAD.
Consistiria, imagine-se, em dar
uma formação tipo “prêt-à-porter” a profissionais de enfermagem que, assim,
substituiriam os técnicos qualificados de análises clínicas em falta. Tal
medida motivou de imediato, e com razão, a contestação dos profissionais
envolvidos.
Com efeito, a qualificação e
segurança estão em primeiro lugar nas políticas de proximidade a que
os utentes do SNS têm inelutável direito e as áreas de intervenção são
distintas e exigem, por isso mesmo, técnicos com a formação adequada ao
desempenho eficiente.
Portanto, nem os enfermeiros
devem assumir responsabilidades pela avaliação, execução
técnica e manipulação de análises e respetivos equipamentos, nem os técnicos
são substituíveis na função para a qual adquiriam habilitações próprias que
lhes são específicas.
Neste contexto, os
deputados abaixo assinados, nos termos constitucionais e regimentais, perguntam
ao ministro da Saúde:
1º Tem o
ministro da Saúde real conhecimento da situação no terreno?
2º Foi o
ministério que deu orientações para colocar profissionais de enfermagem a
substituir os técnicos de análise clínicas, especificamente habilitados e
formados para o efeito?
3º Tem o
ministro da Saúde intenção de manter os recursos humanos necessários ao normal
funcionamento do hospital de Lamego e à reposição do funcionamento noturno do
laboratório de análises?
Mais uma vez, tal
como nas urgências, o governo continua a manifestar uma enorme incapacidade
para prevenir os problemas e limita-se a tentar remediar os que vai originando,
mal, muito mal, como se sabe.
A comunicação social deu
relevo público à situação no Hospital de Lamego e foi possível conhecer,
através das declarações dos representantes dos sindicatos enfermeiros e dos
Técnicos Superiores de Saúde, a intenção do ministério para resolver o problema,
sendo porta-voz, neste caso, a própria administração do CHTMAD.
Consistiria, imagine-se, em dar
uma formação tipo “prêt-à-porter” a profissionais de enfermagem que, assim,
substituiriam os técnicos qualificados de análises clínicas em falta. Tal
medida motivou de imediato, e com razão, a contestação dos profissionais
envolvidos.
Com efeito, a qualificação e
segurança estão em primeiro lugar nas políticas de proximidade a que
os utentes do SNS têm inelutável direito e as áreas de intervenção são
distintas e exigem, por isso mesmo, técnicos com a formação adequada ao
desempenho eficiente.
Portanto, nem os enfermeiros
devem assumir responsabilidades pela avaliação, execução
técnica e manipulação de análises e respetivos equipamentos, nem os técnicos
são substituíveis na função para a qual adquiriam habilitações próprias que
lhes são específicas.
Neste contexto, os
deputados abaixo assinados, nos termos constitucionais e regimentais, perguntam
ao ministro da Saúde:
1º Tem o
ministro da Saúde real conhecimento da situação no terreno?
2º Foi o ministério que deu orientações para colocar profissionais de enfermagem a substituir os técnicos de análise clínicas, especificamente habilitados e formados para o efeito?
3º Tem o ministro da Saúde intenção de manter os recursos humanos necessários ao normal funcionamento do hospital de Lamego e à reposição do funcionamento noturno do laboratório de análises?
2º Foi o ministério que deu orientações para colocar profissionais de enfermagem a substituir os técnicos de análise clínicas, especificamente habilitados e formados para o efeito?
3º Tem o ministro da Saúde intenção de manter os recursos humanos necessários ao normal funcionamento do hospital de Lamego e à reposição do funcionamento noturno do laboratório de análises?
Os deputados
Os deputados
JoséJunqueiro, Elza Pais, Acácio Pinto
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